Vanessa Sousa

Vanessa Sousa

Atenta e perspicaz, o jornalismo de dados é um dos grandes pontos de interesse da Vanessa. Como se de música se tratasse, junta palavras, números e gráficos em análises sobre várias áreas do imobiliário, sem desafinar. O setor está mais e melhor informado, desde que chegou ao idealista/news Portugal em 2021, com a sua pronúncia do norte.

Jovens isentos de IMT na compra de casa

Morar em Lisboa ou Porto: onde há mais casas sem IMT para jovens?

O acesso à habitação é hoje um problema em Portugal, sobretudo, para os mais jovens, devido aos altos preços das casas, baixos salários, instabilidade laboral e alto custo de vida, que tornam difícil conseguir ter poupanças. Foi neste contexto que surgiu a isenção de IMT e Imposto de Selo na compra de casas por jovens até aos 35 anos, uma medida do Governo da AD, que já está a fazer furor no mercado. Mas encontrar uma casa até 316 mil euros para ter isenção total de impostos pode não ser tarefa fácil nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, ainda que reúnam 37% da oferta nacional, revelam os dados do idealista/data agora analisados a pente fino.
Casas à venda com isenção de IMT jovem

Casa nova, usada ou por reabilitar? A oferta para jovens isenta de IMT

Os jovens que têm menos de 35 anos já podem comprar a sua primeira casa sem pagar IMT e Imposto de Selo desde o passado dia 1 de agosto. Agora, importa saber qual é a oferta de casas à venda disponível em Portugal. Contam-se mais de 75.000 casas para comprar por menos de 316 mil euros, o limite para beneficiar da isenção total dos impostos. Isto corresponde a 44% da oferta total disponível no país. Mas onde se situam estas habitações? E são casas novas, usadas ou por reabilitar? Para responder a estas questões, mergulhámos nos dados do idealista/data. Desde logo, salta à vista que a maioria das habitações disponíveis são usadas e que a oferta concentra-se nos grandes centros urbanos.
Poupança em IMT para jovens

Jovens têm isenção de IMT e IS na compra de casa: quanto vão poupar?

Os jovens até aos 35 anos têm um novo estímulo para comprar casa em Portugal: a isenção do IMT e do Imposto de Selo. Esta medida do Governo da AD entrou em vigor a 1 de agosto e já está a gerar uma nova dinâmica no mercado residencial. Afinal, a isenção destes impostos na compra de casa resulta na poupança de milhares de euros para estas jovens famílias. E a verdade é que a dimensão da poupança depende do preço da casa, podendo chegar a mais de 14 mil euros. Neste artigo preparado pelo idealista/news, revelamos quanto é que os jovens podem economizar com a isenção do IMT e Imposto de Selo ao comprar casa em Portugal, com recurso a simulações.
Euribor a descer em 2024

Euribor vai descer e aliviar prestações da casa – mas pressiona preços

Tudo indica que a Euribor vá continuar a descer nos próximos meses, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter avançado com um novo corte dos seus juros diretores esta quinta-feira, dia 12 de setembro. Isto quer dizer que as famílias que estão a pagar créditos habitação a taxa variável vão sentir novos alívios das prestações. Mas não só. Quem está a pensar contratar um novo empréstimo para comprar casa irá pagar bem menos. Todo este cenário deverá incentivar ainda mais a procura por casas à venda, o que pressionará ainda mais os preços das casas em Portugal, se a oferta de habitação não acompanhar esta evolução, antecipam os especialistas ouvidos pelo idealista/news.
Construção de casas em Portugal

Casas novas: licenças a cair com simplex, incerteza e menor construção

O simplex dos licenciamentos urbanísticos chegou ao mercado no início de 2024 com a promessa de acelerar a emissão de licenças de casas e eliminar processos burocráticos na construção. Mas, cerca de oito meses depois, o mercado depara-se com uma descida na licença de casas novas na ordem dos 10%. Os especialistas em imobiliário ouvidos pelo idealista/news não têm dúvidas de que a menor dinâmica na construção, a falta de confiança dos investidores e a instabilidade legislativa estão por detrás desta queda. E apontam também o dedo ao diploma do simplex que foi “mal feito”, estando agora o mercado à espera que seja revisto e regulamentado pelo atual Governo. Para já, as dúvidas que pairam sobre as autarquias e projetistas são muitas, havendo mesmo dificuldades de adaptação às novas regras de licenciamento urbano, o que acaba por atrasar a construção de casas e o aumento de oferta de habitação a preços acessíveis.
Mais oferta de casas com IVA a 6%

Construção com IVA a 6% trará mais casas e a preços mais baixos

Os aplausos ecoaram na fileira da construção e do imobiliário assim que o Governo de Montenegro anunciou que ia descer o IVA na construção nova de 23% para 6%. Esta é mesmo a medida do pacote Construir Portugal que terá “maior impacto” na resolução da crise de acesso à habitação em Portugal, concordam vários especialistas ouvidos pelo idealista/news. Isto porque acreditam que ao baixar a carga fiscal na construção será possível construir mais casas, tanto para comprar como para arrendar, e até a preços mais acessíveis e compatíveis com os salários das famílias.
Crédito habitação em Portugal

Famílias pedem créditos habitação mais caros que há um ano – porquê?

O clima económico em Portugal está a tornar-se mais favorável à compra de casa com financiamento bancário, dado que os juros no crédito habitação estão a descer desde o início do ano. Este cenário tem-se refletido na procura de novos empréstimos da casa em Portugal entre abril e junho: as famílias querem comprar casas 5,8% mais caras e também estão a pedir mais dinheiro aos bancos do que há um ano (+24,1%). E a mesma tendência observa-se nos contratos de créditos habitação formalizados neste período, revela o relatório trimestral do idealista crédito/habitação.
Euribor a descer em 2024

Crédito da casa: como fica a Euribor com os juros do BCE inalterados?

As taxas Euribor têm vindo a descer, desde que o Banco Central Europeu (BCE) anunciou o ciclo de flexibilização da sua política monetária, que foi confirmado em junho. Mas esta quinta-feira a autoridade europeia liderada por Christine Lagarde decidiu não voltar a cortar os juros diretores, mantendo as taxas nos atuais níveis. Esta decisão irá influenciar a evolução da Euribor e, por conseguinte, as novas reduções das prestações da casa para quem está a pagar créditos habitação a taxa variável (e para quem pensa contratar um novo empréstimo). Os analistas de mercado admitem que a evolução da Euribor no curto prazo será incerta e que a queda das taxas deverá ser mais lenta e gradual do que o previsto.