Vanessa Sousa

Vanessa Sousa

Atenta e perspicaz, o jornalismo de dados é um dos grandes pontos de interesse da Vanessa. Como se de música se tratasse, junta palavras, números e gráficos em análises sobre várias áreas do imobiliário, sem desafinar. O setor está mais e melhor informado, desde que chegou ao idealista/news Portugal em 2021, com a sua pronúncia do norte.

Incentivos a senhorios para arrendar casa

Como incentivar os proprietários a colocar mais casas para arrendar?

As casas para arrendar em Portugal são escassas para a tamanha procura que se regista nos últimos anos. Aquele que, em teoria, parece ser um bom negócio imobiliário não tem tido, contudo, um aumento expressivo no mercado nacional. Para tornar o arrendamento mais atrativo e aumentar a oferta de casas para arrendar, o Executivo socialista de António Costa aprovou uma série de medidas no Mais Habitação, mas nem todas foram bem-vindas. Afinal, o que falta fazer para incentivar os proprietários colocar mais casas a arrendar? Os especialistas ouvidos pelo idealista/news consideram que é preciso haver mais confiança nos governantes, estabilidade na legislação, maiores reduções nos impostos e ainda maior equidade nas leis que protegem os senhorios e inquilinos. Estas são algumas pistas que o novo Governo formado pela Aliança Democrática - partido mais votado nas eleições legislativas de domingo passado - deverá ter em conta nesta legislatura.
Euribor a descer em 2024

Prestações da casa só vão descer em junho quando BCE cortar juros

O arranque de 2024 trouxe boas notícias para as famílias que estão a pagar crédito habitação em Portugal, já que houve ligeiros alívios nas taxas Euribor em janeiro. Mas no mês seguinte o recuo da Euribor foi interrompido nos prazos mais longos, gerando mesmo pequenas subidas nas prestações da casa. Por detrás desta oscilação da Euribor está a resistência do Banco Central Europeu (BCE) em discutir os primeiros cortes da sua taxa de refinanciamento, que voltou a fixar-se em 4,5% na reunião desta quinta-feira. É neste contexto que os mercados financeiros estão a adiar os primeiros cortes dos juros do BCE para junho, altura em que é esperada uma maior descida da Euribor e, por conseguinte, das prestações da casa. Também Christine Lagarde, presidente do BCE, apontou junho como "mês chave" para discutir cortes das taxas.
Revisão do Mais Habitação e simplex

Mais Habitação e simplex revistos após eleições 2024: sim ou não?

O polémico Mais Habitação vai ser uma herança deixada pelo Executivo socialista ao novo Governo, tal como o simplex dos licenciamentos urbanísticos. Ambos chegaram ao mercado com os objetivos certos: colocar mais casas no mercado e agilizar os licenciamentos na habitação. Mas os profissionais do imobiliário admitem ao idealista/news que ambos os diplomas devem ser revistos pelo novo Governo que vai ser conhecido após as eleições legislativas de 10 de março. Isto porque, caso não haja alterações, corre-se o risco de produzirem efeitos contrários, refletindo-se em menos habitação e maior complexidade nos licenciamentos.
Hotéis Vila Galé em Portugal

“Futuro do turismo passa por criar espaços inovadores e diferentes”

Hoje, quando as famílias vão de férias, procuram mais do que um espaço para dormir, procuram conforto, experiências e cultura. E esta tendência já foi identificada pelo setor hoteleiro, que tem vindo a adaptar a sua oferta. “Os últimos hotéis que construímos [em Portugal] são muito diferentes dos tradicionais, porque acreditamos que o futuro do turismo passa por criar espaços inovadores e diferentes”, revela Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo Vila Galé, em entrevista ao idealista/news. Talvez por isso é que os seus hotéis temáticos, focados em pintura, música ou gastronomia, têm sido uma aposta ganha. E será em torno de temáticas que os novos hotéis do grupo em Portugal e lá fora estão a ser construídos.
Procura de casas para arrendar em Portugal

Rendas altas em Lisboa, Porto e Faro empurram famílias para periferias

As casas para arrendar em Portugal têm ficado cada vez mais caras, com as rendas a subir muito mais do que os salários das famílias nos últimos anos. E o cenário pouco mudou em 2023: as rendas das casas continuaram a aumentar, embora a menor ritmo, e apesar de que se tem observado a chegada de mais casas ao mercado de arrendamento, o número é ainda insuficiente para suprir as necessidades da procura. Assim, quem precisa de arrendar casa em Portugal tem de encontrar forma de se adaptar ao atual contexto, também marcado pelo apertado poder de compra. E como é que o está a fazer? Os dados do idealista/data mostram que 16 dos 20 concelhos mais procurados para arrendar casa no final de 2023 situam-se precisamente nas periferias de Lisboa e do Porto. Mas, mesmo assim, apresentam rendas medianas superiores a 800 euros mensais.
Comprar casa mais fácil em 2024

Procura de casa ganha força com queda dos juros – e oferta com simplex

O atual clima económico incerto arrefeceu a procura de casas em Portugal em 2023, tanto para comprar, como para arrendar. E este contexto, que abrandou o número de transações de venda, teve efeitos no ritmo de crescimento do preço da habitação em ambos os mercados, que carecem de oferta - ainda que no arrendamento comece a haver sinais de uma viragem com um aumento das casas disponíveis. Quanto a 2024 há vários motivos para olhar com otimismo: os especialistas ouvidos pelo idealista/news acreditam que a procura de casas para comprar vai voltar a ganhar força assim que os juros nos créditos habitação começarem a cair de forma mais expressiva. E o simplex dos licenciamentos deverá estimular a colocação de casas no mercado de compra e venda – apesar de haver riscos. Por outro lado, há quem acredite que o Mais Habitação vai continuar a reforçar o stock de casas no mercado de arrendamento e baixar rendas, sendo que também há quem discorde e diga que as medidas estão a afastar proprietários. Afinal, como se vai comportar o imobiliário em Portugal este ano? Neste artigo, antecipamos as tendências.
Fim do RNH em Portugal

Novo regime de RNH está em vigor sem clarificar todos os beneficiários

O regime de residentes não habituais (RNH) terminou, tal e qual como o conhecemos, com a entrada em vigor do Orçamento de Estado para 2024 (OE2024). E deu lugar a outro benefício, bem mais restrito, para estrangeiros que pretendam viver em Portugal: o incentivo fiscal à investigação científica e inovação, que conta com novos beneficiários. Mas, ao que tudo indica, este novo regime fiscal substituto do RNH está em vigor sem que o Governo tenha clarificado quem são estes novos profissionais que podem beneficiar da taxa reduzida sobre os rendimentos em 2024. Em falta está a publicação de uma portaria que vem regular o novo incentivo fiscal à investigação e inovação, avança fonte oficial do IAPMEI ao idealista/news.