Preços das casas na Suécia a descer

Preços das casas na Suécia descem 11% pelos altos juros e recessão

Quem resolve comprar casa tem sentido o impacto do aumento das taxas de juro um pouco por todo o mundo, à medida que os bancos centrais tentam controlar a inflação. Este é o caso da Suécia, que não só está a enfrentar os elevados custos de financiamento, mas também uma recessão económica. Em resultado, os preços das casas na Suécia caíram 11% em relação ao ano anterior nos 12 meses até setembro. Esta foi mesmo a queda mais acentuada em 56 mercados globais monitorizados pela Knight Frank.
Preço das casas na Suécia

Venda de casas cai 12% na Suécia – e preços pouco mudaram em julho

Na Suécia, o ano de 2022 foi marcado por uma reviravolta no mercado residencial. Os preços das casas começaram a cair, devido ao abrandamento da procura de habitação, à queda do poder de compra e à subida dos juros nos créditos habitação. Agora, o mercado habitacional do país nórdico ainda não vê sinais de mudança: os preços dos apartamentos continuam a cair, embora menos, e a venda de casas diminuiu 12% até entre maio e julho face ao período homólogo.
crise imobiliária Suécia

Suécia atravessa pior crise imobiliária desde 1990, diz a Bloomberg

A Suécia vive uma correção significativa nos preços das casas, que já caíram 12% desde o seu máximo, enquanto as principais instituições suecas dizem que pode chegar aos 18%-20%, e continuarão a cair até ao final de 2023. Os especialistas já antecipavam a vulnerabilidade do mercado residencial sueco, onde 44% das famílias estão expostas às flutuações das hipotecas de taxa variável, e a sentir pressão pelo aumento do custo de vida. Reino Unido, EUA, Austrália ou Nova Zelândia também arriscam quedas significativas.
preço das casas Suécia

Preço das casas na Suécia cai 11,2% em meio ano  

O mercado imobiliário sueco, que foi um dos mais “quentes” durante a pandemia, está a atravessar uma crise. O preço das casas caiu 11,2% em setembro, face ao pico atingido em março, sendo esta a maior queda registada desde a última crise financeira global, segundo a Bloomberg. A explicar este arrefecimento está, entre vários fatores, a forte subida das taxas de juro.