Quem resolve comprar casa tem sentido o impacto do aumento das taxas de juro um pouco por todo o mundo, à medida que os bancos centrais tentam controlar a inflação. Este é o caso da Suécia, que não só está a enfrentar os elevados custos de financiamento, mas também uma recessão económica. Em resultado, os preços das casas na Suécia caíram 11% em relação ao ano anterior nos 12 meses até setembro. Esta foi mesmo a queda mais acentuada em 56 mercados globais monitorizados pela Knight Frank.
A alta inflação e consequente subida de juros pelos bancos centrais – como é o caso do Banco Central Europeu – tem vindo a impactar a venda de casas em vários países, Portugal incluido. Isto porque as famílias têm menor poder de compra e menos capacidade financeira para suportar as elevadas prestações da casa nos créditos habitação. Segundo a Knight Frank, o volume de vendas globais caiu ente 15% a 25% em relação aos picos recentes e deverá permanecer baixo no próximo ano até que as taxas de juro comecem a descer, escreve a Bloomberg.
Mas os preços das casas não têm reagido da mesma forma nos diferentes países. Na Suécia, os preços das casas desceram 11% nos últimos 12 meses terminados em setembro face ao período homólogo, devido às elevadas taxas de juro nos créditos habitação e à recessão económica. E juntou-se, assim, aos cerca de 20 mercados em declínio de preços, como Hong Kong (-8,7%), Alemanha (-5,8%), Reino Unido (-5,3%) e a China (-2,7%).
Há, no entanto, outros países onde os preços das casas à venda permanecem elevados e até estão a subir, sobretudo devido à escassez de oferta de habitação. Este é o caso dos EUA, por exemplo, onde as casas para comprar ficaram 3,9% mais caras num ano. A nível global, os preços das casas subiram 3,5%, em média, no ano passado, refere a mesma publicação.
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Venda de casas cai 12% na Suécia – e preços pouco mudaram em julho
Na Suécia, o ano de 2022 foi marcado por uma reviravolta no mercado residencial. Os preços das casas começaram a cair, devido ao abrandamento da procura de habitação, à queda do poder de compra e à subida dos juros nos créditos habitação. Agora, o mercado habitacional do país nórdico ainda não vê sinais de mudança: os preços dos apartamentos continuam a cair, embora menos, e a venda de casas diminuiu 12% até entre maio e julho face ao período homólogo.
Banco central da Suécia sobe taxas de juro diretoras para 4%
O banco central da Suécia (Riksbank) anunciou esta quinta-feira (21 de setembro de 2023) uma subida de 25 pontos base nas taxas de juro diretoras para 4%, o nível mais alto desde 2008, para combater a inflação.
Casas novas na Suécia: construção cai 55% no início de 2023
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Suécia volta a subir taxas de juro para nível mais alto desde 2008
O banco central da Suécia (Riksbank) anunciou esta quarta-feira, 26 de abril de 2023, uma subida de 0,5 pontos percentuais das taxas de juro diretoras para 3,5%, o nível mais alto desde 2008, para combater a inflação.
Uma estância de esqui no deserto? O megaprojeto da Arábia Saudita
Em 2022, a Arábia Saudita anunciou um dos seus projetos mais ambiciosos até hoje: a construção de uma grande estância de esqui no árido deserto do Médio Oriente. Batizada como Trojena, faz parte do megaprojeto Neom, a aposta pessoal do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman para transformar o país numa potência mundial. Trojena está localizada nas montanhas da província de Tabuk, será palco dos Jogos Asiáticos de Inverno de 2029.
China e Suécia mantêm juros estáveis em resposta à incerteza global
O Banco Popular da China e o Banco Central da Suécia anunciaram, esta quarta-feira, dia 20 de agosto de 2025, a manutenção das suas taxas de juro de referência, refletindo a cautela das duas instituições perante a instabilidade económica internacional. O Banco Popular da China decidiu manter a taxa de referência para créditos (LPR) a um ano nos 3%, enquanto a taxa a cinco anos ou mais, usada como referência para empréstimos hipotecários, permanece nos 3,5%. Já em Estocolmo, o Riksba
Expansão da maior mina da Europa força igreja a ser rebocada
A igreja de Kiruna, no extremo norte da Suécia, começou esta semana uma viagem improvável. Foi retirada das suas fundações e está a ser transportada, em cima de um reboque, para uma nova localização, a cinco quilómetros de distância. A medida visa salvaguardar o edifício centenário do abatimento do solo provocado pela expansão da maior mina subterrânea da Europa.
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