À medida que se caminha para um cada vez maior desconfinamento e aligeiramento das restrições, os cidadãos têm cada vez mais responsabilidade. Os especialistas recomendam que, apesar da situação epidemiológica de Portugal ser favorável, devem ser adotados comportamentos individuais, sociais e instituicionais cautelosos e evitar-se os mais arriscados. Com o regresso às aulas e de muitas pessoas aos escritórios, e com a vida a retomar uma maior normalidade, com idas ao ginásio, cinema e outras atividades, importa saber como se pode calcular o risco de ficar infetado com Covid-19.
O grupo de especialistas liderado pela pneumologista Raquel Duarte, segundo escreve o Público, sugere que se levante o peso da obrigatoriedade das medidas restritivas, passando assim para a responsabilidade cívica de cada um.
A equipa de especialistas ressalva, no entanto, que existe um conjunto de medidas gerais que devem estar sempre em vigor, entre as quais:
- a ventilação e climatização adequada dos espaços fechados, a auto-avaliação de risco (individual e organizacional);
- a utilização das medidas de proteção individual e organizacional de acordo com a avaliação de risco (que pode incluir a exigência do certificado ou teste, definição de lotação ou de uso de máscara, definição de circuitos de circulação, entre outras).
O Público fez ainda um apanhado sobre os comportamentos que aumentam ou diminuem o risco contágio, que agora citamos.
O que aumenta o risco de ficar infetado?
Ter a vacinação incompleta aumenta o risco de infeção pelo novo coronavírus, assim como o contacto regular com crianças e/ou pessoas que também não foram vacinadas contra a Covid-19.
Por outro lado, frequentar espaços com aglomeração de pessoas ou sem uma ventilação adequada, também aumenta o risco de ficar infetado.
Estes comportamentos de risco são, ainda, acentuados pela existência de comorbilidades que possam causar uma predisposição para formas graves da doença.
O que aumenta a segurança contra o vírus?
Por outro lado, ter a vacinação completa garante uma maior segurança contra o SARS-CoV-2 e, consequentemente, diminui o risco de doença.
Evitar espaços públicos com aglomeração de pessoas, circular sobretudo por espaços abertos com poucas pessoas e ter um círculo social reduzido são outros comportamentos sociais aconselhados pelo grupo de peritos para evitar a infeção.
Além disso, torna-se impreterível:
- manter regularmente as medidas de distância em relação a outras pessoas;
- utilizar a máscara com regularidade (sobretudo em ambientes fechados) no contacto com pessoas fora dos círculos familiar e social restrito ou em situações onde a distância não é fácil de cumprir;
- minimizar o contacto com pessoas com sintomas sugestivos de Covid-19.
- Foto de Anna Shvets en Pexels
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