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A Remax Forever, localizada na Avenida António Augusto Aguiar, 25a, em Lisboa, fez sete anos em outubro de 2020. Ana Gomes, CEO da Remax Forever, explica ao idealista/news que foram sete anos de crescimento consecutivos que levaram a cerca de 80 colaboradores e o registo do melhor ano de sempre em 2019. Em 2020, com o impacto da pandemia da Covid-19 e o primeiro confinamento iniciado em março, o volume de negócios desta agência imobiliária diminuiu 24% e foi notório um abrandamento na procura de clientes nacionais e internacionais.

Ana Gomes descreve o dia a dia de um consultor imobiliário na Remax Forever antes da pandemia como dinâmico, “o expectável nesta atividade”, muitas reuniões, visitas a imóveis e telefone a tocar. “Com a pandemia houve necessidade de nos adaptarmos e uma das grandes mudanças foi a visita virtual”, aponta a responsável sobre a reação do negócio à pandemia.

Clientes mais disponíveis para o contacto online

“Hoje em dia qualquer cliente pode visitar um imóvel à distância, seja por vídeo chamada ou visita virtual e permite ao consultor qualificar bem os clientes evitando visitas desnecessárias”. Por outro lado, os clientes estão mais disponíveis para reuniões on-line, o que acaba por otimizar a agenda dos consultores imobiliários.

Neste segundo confinamento, as várias ferramentas já estavam criadas e permitiram uma reação imediata, seja o zoom para reuniões, o software próprio para visitas virtuais e “uma cada vez mais com uma maior presença nas redes sociais”.

Ainda assim, apesar de todas as adaptações e dos negócios e escrituras realizadas, Ana Gomes afirma que “no ano passado sentimos uma travagem a fundo em abril e maio”. “Atualmente o negócio está mais fluido e estamos a angariar e a fechar negócios num ritmo semelhante ao de janeiro 2020”, acrescentou a CEO da Remax Forever ao ideslista/news.

Os efeitos da pandemia no mercado e dentro da empresa

As maiores mudanças nos negócios imobiliários são sentidas no tempo médio para a realização de cada venda, que passou de 90 para 120 dias. Ana Gomes explica que “é sentida alguma insegurança por parte dos clientes em geral e os investidores claramente à espera das oportunidades de negócio”. Na Remax, de uma forma geral, os números indicam que Lisboa foi a região que mais sentiu a queda nos negócios imobiliários. No entanto, há zonas do país que cresceram ao contrário de Lisboa.

Internamente, na sua função de gerir a equipa com quase 80 colaboradores da Remax Forever, Ana Gomes fala na dificuldade de motivar a equipa em casa e conciliar trabalho e crianças.

Previsões de crescimento

Sobre o futuro, a CEO da Remax Forever assume que “as nossas perspetivas estão condicionadas aos números da pandemia e às medidas do Governo”.  “Decorrente das dificuldades económicas das famílias considerando o panorama atual, após setembro, altura em que terminam as moratórias, estimamos que existam proprietários com maior urgência na venda das suas casas”. Esta urgência normalmente traduz-se em preços mais baixos o que pode animar o mercado. Assim, será possível pensar que, apesar de todos os desafios e condicionantes dos tempos de pandemia, o mercado imobiliário possa “registar um crescimento de 20% face ao ano anterior”.

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