Casas de arquitetos

A utilização de curvas na arquitetura oferece uma abordagem distinta e desafiante, que se baseia na diferenciação das formas retas e ortogonais que predominam na maioria dos edifícios modernos. A principal razão para esta diferença reside na complexidade e no custo adicionais envolvidos na adaptação de materiais padrão, tais como vigas e divisórias, para criar formas curvas, uma vez que requer inúmeras modificações, o que torna o processo de construção mais caro e complicado.

A arquitetura escultural esteve presente praticamente ao longo de toda a história da humanidade como símbolo de expressão artística. No entanto, na arquitetura pós-moderna, este estilo integra novos níveis formais, funcionais e espaciais. As suas fachadas destacam-se por desafiar os convencionalismos, refletindo uma grande imaginação nos projectos e desenhos.

Os telhados de duas águas são uma caraterística comum da arquitetura tradicional em muitas partes do mundo. Entre as razões que o tornaram um estilo tão difundido estão as climáticas, uma vez que são úteis para a gestão das águas pluviais e para a proteção contra a neve, mas também porque podem permitir uma melhor ventilação e utilização da luz natural no interior da casa.

Um dos principais problemas das zonas rurais é o despovoamento. Isto leva ao abandono das terras agrícolas e, em muitas ocasiões, à degradação e perda da arquitetura rural e dos bens etnológicos relacionados, tais como moinhos, currais, bebedouros, fontes... No entanto, há muitas pessoas que decidem instalar-se nas zonas rurais, reabilitando antigas casas de lavoura e moinhos. No segundo destes casos, é mais do que interessante porque a sua reabilitação traz consigo a recuperação e a conservação do património local. Um bom exemplo pode ser encontrado na Eslováquia, com esta casa remodelada.

As casas sobre um lago parecem lugares idílicos que só existem em filmes românticos após o jantar ou em lugares isolados onde a tragédia pode acontecer (muitos dos quais também são exibidos em filmes após o jantar). Seja qual for o género cinematográfico de que o espetador mais gosta, as casas à beira dos lagos existem. Todas elas com a sua imagem bucólica virada para a água e rodeadas por árvores. Com um pequeno molhe que pode ser alcançado por um caminho de terra batida.

Projetar um edifício para se adaptar perfeitamente ao espaço circundante não é algo que todos possam fazer. Este foi um dos desafios enfrentados pelo Studio Bright, que foi encarregado de criar uma nova casa num local dominado pelas típicas e tradicionais casas geminadas de Melbourne do Sul. E superou-o, com um projeto interessante chamado "8 Yard House", uma bela casa que, embora rompa com os padrões do bairro, fá-lo de forma respeitosa, graças a uma bela fachada de tijolo que brinca com ritmos e padrões de luz e sombra. 

Todas as quintas-feiras abrimos as portas de uma casa de sonho. Esta semana viajamos até Melbourne na Austrália. Aqui, rodeada por caminhos labirínticos e áreas verdes criadas entre muros de betão sóbrio, fica The Courtyard Residence, uma casa de arquitetura origami. Projetada pelo estúdio  FGR Architects, foi concebida através da criação de formas complexas a partir de ângulos agudos. 

Neste trabalho realizado pelo atelier Jean Verville Architecte numa floresta em Laurentians, Canadá, foi criada uma bela casa-estúdio na qual a lógica matemática converge com os toques artísticos.

A arquitetura está em constante evolução. As novas tendências estão continuamente a surgir, tanto em design como em materiais e cores. Fachadas translúcidas estão a chegar (ou a regressar?) para acrescentar textura e interesse às fachadas minimalistas.

As inovações na arquitetura estão na ordem do dia. Em apenas alguns anos, conseguimos avançar de tal forma que foram criadas casas que, até há pouco tempo, teriam parecido ficção científica.

Parceiros na vida e igualmente no design da casa.

O que têm em comum Souto Moura, Siza Vieira, Tomás Taveira, Gonçalo Byrne, Manuel Aires Mateus e Frederico Valsassina? Além de serem arquitetos portugueses conceituados – Souto Moura e Siza Vieira já venceram o Prémio Pritzker, em 2011 e 1992, respetivamente – marcam uma geração no mundo da arquitetura. Em baixo mostramos-te alguns imóveis projetados ou que de alguma forma têm a assinatura destes seis arquitetos e que estão publicitados para venda no idealista.