Comprar, vender e arrendar casa em Portugal

“Escassez de imóveis começa a criar efeitos paradoxais no mercado”

O mercado imobiliário residencial em Portugal está a sentir os danos colaterais da atual conjuntura macroeconómica, marcada por aumento das taxas de juro, alta inflação e perda de poder de compra. O resultado é um mercado com “níveis bastante elevados de procura de soluções habitacionais, que contrastam com uma escassez de imóveis cada vez mais acentuada e uma oferta ainda mais desajustada da capacidade financeira dos portugueses”, refere a Century 21 Portugal, em comunicado. 
Comprar casas baratas

Os 25 municípios mais baratos para comprar casa em Portugal

Hoje, as famílias vivem um momento em que o poder de compra está reduzido e o acesso à habitação mais difícil. Para conseguir comprar uma casa compatível com os rendimentos e pagar uma prestação no crédito habitação mais baixa, há quem pense em mudar para o interior do país. Até porque é aqui que se encontram a maioria dos 25 municípios mais baratos para comprar casa em Portugal, segundo um estudo do idealista, o Marketplace imobiliário de Portugal.
Venda de casas em Portugal

Venda de casas cai 21% no início de 2023 - e preços desaceleram

Os efeitos da subida dos juros e da inflação já começam a ser bem visíveis no mercado residencial português. A venda de casas em Portugal voltou a cair no arranque deste ano, registando uma descida homóloga de 20,8%. Esta foi a terceira vez consecutiva que o Instituto Nacional de Estatística (INE) regista uma queda na transação de casas, que se tem vindo a acentuar. Em resultado, os preços das casas também desaceleraram entre janeiro e março, tendo aumentado 8,7%, menos 2,6 pontos percentuais (p.p.) do observado no trimestre anterior.
Alguns países e/ou regiões querem proibir a venda de casas a estrangeiros

Proibir compra de casas a estrangeiros? Comissão Europeia diz que não

A Comissão Europeia estipulou que para que um Estado-membro da União Europeia (UE) possa limitar a compra de casa a não residentes (estrangeiros) tenha de haver “razões imperiosas de interesse geral” reconhecidas na jurisprudência do Tribunal de Justiça da UE (TJUE). Disso mesmo deu conta a comissária europeia para os Serviços Financeiros, Estabilidade Financeira e União dos Mercados de Capitais, Mairead McGuinness, em resposta a uma questão parlamentar da eurodeputada espanhola das ilhas baleares Rosa Estaràs, do Partido Popular (PP).
Transações imobiliárias têm de ser comunicadas ao IMPIC até dia 31 de março

Mediação imobiliária: obrigatório comunicar transações até 31 de março

As entidades que exerçam atividades de mediação imobiliária e as construtoras que procedam à venda direta de imóveis devem comunicar ao IMPIC (Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção) até sexta-feira (31 de março de 2023) as transações imobiliárias que realizaram no quarto trimestre de 2022. Em causa estão também contratos de arrendamento.  
Mais oferta de casas no mercado

Juros, inflação e Mais Habitação: qual o impacto na venda de casas?

Somam-se cada vez mais desafios aos negócios imobiliários. Primeiro a pandemia, depois a alta inflação e a subida dos juros no crédito habitação. E, mais recentemente, a crise financeira decorrente da falência dos bancos nos EUA, a que acresce o polémico Mais Habitação, que muito tem inquietado o mercado. Mesmo perante este cenário, o setor imobiliário tem resistido de boa saúde: as expectativas de negócios das casas estão em alta para 2023. Mas é verdade que a procura vai-se adaptando, com as famílias de classe média de olho em casas mais baratas e em terrenos. E as famílias de classe alta a retraírem as transações devido à instabilidade que o programa Mais Habitação trouxe ao mercado, segundo explicaram os especialistas presentes no Imobinvest – Salão do Imobiliário ao idealista/news na passada sexta-feira, dia 24 de março.
Comprar casa em Portugal

Preço das casas em máximos e portugueses são quem mais compra

A crise na habitação em Portugal é um problema antigo, mas está hoje na ordem do dia depois do Governo de António Costa ter decidido intervir no mercado com o pacote Mais Habitação – que muita polémica tem gerado e está em consulta pública até amanhã. Afinal, a falta de oferta de habitações para comprar é uma questão estrutural que tem dado gás à subida dos preços das casas nos últimos anos, de tal forma que em 2022 foi registada uma evolução homóloga recorde, de 12,6%. Mas nem os preços altos, nem o atual contexto marcado pela alta inflação e a subida dos juros impediram que em 2022 fossem vendidas 167.900 habitações, o maior número de sempre registado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). E são mesmo os portugueses os responsáveis pela maioria das habitações vendidas durante o ano passado, muito embora os estrangeiros estejam mais ativos na compra de casa em Portugal (e gastem bem mais).
Casas de luxo no Algarve

Casas de luxo no Algarve ficaram 15,3% mais caras em 2022

As casas de luxo continuaram a ficar mais caras em 85 cidades do mundo em 2022. Quem o diz é a Knight Frank, que revela que foi no Dubai onde os preços das casas de luxo mais subiram em 2022 face ao ano anterior (44,2%). Este ranking, que reúne os preços das casas de luxo de 100 cidades e zonas turísticas do mundo, mostra ainda que no Algarve as casas de luxo ficaram 15,3% mais caras entre estes dois momentos. Já no Porto, os preços subiram 12,7% e em Lisboa 6%.