Imobiliário de Macau sente efeitos da subida dos juros (e não só)
Uma imobiliária de Macau afirmou esta quarta-feira, dia 26 de julho que a abertura das fronteiras após a pandemia "impulsionou significativamente" o arrendamento comercial no território, apesar do abrandamento da economia mundial e a subida das taxas de juro terem afetado o setor.
“Escassez de imóveis começa a criar efeitos paradoxais no mercado”
O mercado imobiliário residencial em Portugal está a sentir os danos colaterais da atual conjuntura macroeconómica, marcada por aumento das taxas de juro, alta inflação e perda de poder de compra. O resultado é um mercado com “níveis bastante elevados de procura de soluções habitacionais, que contrastam com uma escassez de imóveis cada vez mais acentuada e uma oferta ainda mais desajustada da capacidade financeira dos portugueses”, refere a Century 21 Portugal, em comunicado.
Os 25 municípios mais baratos para comprar casa em Portugal
Hoje, as famílias vivem um momento em que o poder de compra está reduzido e o acesso à habitação mais difícil. Para conseguir comprar uma casa compatível com os rendimentos e pagar uma prestação no crédito habitação mais baixa, há quem pense em mudar para o interior do país. Até porque é aqui que se encontram a maioria dos 25 municípios mais baratos para comprar casa em Portugal, segundo um estudo do idealista, o Marketplace imobiliário de Portugal.
Venda de casas cai 21% no início de 2023 - e preços desaceleram
Os efeitos da subida dos juros e da inflação já começam a ser bem visíveis no mercado residencial português. A venda de casas em Portugal voltou a cair no arranque deste ano, registando uma descida homóloga de 20,8%. Esta foi a terceira vez consecutiva que o Instituto Nacional de Estatística (INE) regista uma queda na transação de casas, que se tem vindo a acentuar. Em resultado, os preços das casas também desaceleraram entre janeiro e março, tendo aumentado 8,7%, menos 2,6 pontos percentuais (p.p.) do observado no trimestre anterior.
Oferta de casas à venda em Portugal desceu 7% no início de 2023
Mesmo com a alta inflação, subida dos juros no crédito habitação e a recente instabilidade financeira, as famílias continuam a comprar casa em Portugal, tendo registado até o maior número de transações de sempre em 2022.
Proibir compra de casas a estrangeiros? Comissão Europeia diz que não
A Comissão Europeia estipulou que para que um Estado-membro da União Europeia (UE) possa limitar a compra de casa a não residentes (estrangeiros) tenha de haver “razões imperiosas de interesse geral” reconhecidas na jurisprudência do Tribunal de Justiça da UE (TJUE). Disso mesmo deu conta a comissária europeia para os Serviços Financeiros, Estabilidade Financeira e União dos Mercados de Capitais, Mairead McGuinness, em resposta a uma questão parlamentar da eurodeputada espanhola das ilhas baleares Rosa Estaràs, do Partido Popular (PP).
Mediação imobiliária: obrigatório comunicar transações até 31 de março
As entidades que exerçam atividades de mediação imobiliária e as construtoras que procedam à venda direta de imóveis devem comunicar ao IMPIC (Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção) até sexta-feira (31 de março de 2023) as transações imobiliárias que realizaram no quarto trimestre de 2022. Em causa estão também contratos de arrendamento.
Juros, inflação e Mais Habitação: qual o impacto na venda de casas?
Somam-se cada vez mais desafios aos negócios imobiliários. Primeiro a pandemia, depois a alta inflação e a subida dos juros no crédito habitação. E, mais recentemente, a crise financeira decorrente da falência dos bancos nos EUA, a que acresce o polémico Mais Habitação, que muito tem inquietado o mercado. Mesmo perante este cenário, o setor imobiliário tem resistido de boa saúde: as expectativas de negócios das casas estão em alta para 2023. Mas é verdade que a procura vai-se adaptando, com as famílias de classe média de olho em casas mais baratas e em terrenos. E as famílias de classe alta a retraírem as transações devido à instabilidade que o programa Mais Habitação trouxe ao mercado, segundo explicaram os especialistas presentes no Imobinvest – Salão do Imobiliário ao idealista/news na passada sexta-feira, dia 24 de março.
Preço das casas em máximos e portugueses são quem mais compra
A crise na habitação em Portugal é um problema antigo, mas está hoje na ordem do dia depois do Governo de António Costa ter decidido intervir no mercado com o pacote Mais Habitação – que muita polémica tem gerado e está em consulta pública até amanhã. Afinal, a falta de oferta de habitações para comprar é uma questão estrutural que tem dado gás à subida dos preços das casas nos últimos anos, de tal forma que em 2022 foi registada uma evolução homóloga recorde, de 12,6%. Mas nem os preços altos, nem o atual contexto marcado pela alta inflação e a subida dos juros impediram que em 2022 fossem vendidas 167.900 habitações, o maior número de sempre registado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). E são mesmo os portugueses os responsáveis pela maioria das habitações vendidas durante o ano passado, muito embora os estrangeiros estejam mais ativos na compra de casa em Portugal (e gastem bem mais).
Casas de luxo no Algarve ficaram 15,3% mais caras em 2022
As casas de luxo continuaram a ficar mais caras em 85 cidades do mundo em 2022. Quem o diz é a Knight Frank, que revela que foi no Dubai onde os preços das casas de luxo mais subiram em 2022 face ao ano anterior (44,2%). Este ranking, que reúne os preços das casas de luxo de 100 cidades e zonas turísticas do mundo, mostra ainda que no Algarve as casas de luxo ficaram 15,3% mais caras entre estes dois momentos. Já no Porto, os preços subiram 12,7% e em Lisboa 6%.