Emigração

Perto de metade dos jovens até aos 34 anos admite emigrar ou, alguns, já vivem mesmo fora do país. Os resultados são de um estudo internacional sobre emigração promovido pela Zurich e feito em 12 países.

Emigração para Angola mais que triplicou: Angola é hoje um dos países mais procurados pelos portugueses que buscam lá fora as oportunidades de emprego que não encontram em Portugal.

A crise está a obrigar muitos portugueses a procurar melhores condições de vida além-fronteiras. Como podes ver no gráfico em cima, no ano passado, mais de 121 mil cidadãos nacionais abandonaram o país em 2012, um novo máximo.

um novo relatório da consultora de investimentos robeccosam decidiu olhar para os países de forma diferente e classificá-los usando critérios mais abrangentes do que apenas os tradicionais indicadores económicos.

o presidente do sindicato da construção de portugal, albano ribeiro, condenou a escalada de situações de “escravatura” de trabalhadores portugueses do sector, quer em portugal – onde recebem 300 euros por mês – quer no estrangeiro, para onde são levados por “angariadores” e “redes mafiosas”segundo o

a empresa universum elaborou um ranking no qual indica quais são os dez países do mundo mais atractivos para trabalhar. a liderar a lista estão os eua enquanto reino unido e austrália, por esta ordem, completam o pódio.

a crise está a obrigar muitos cidadãos europeus a emigrar, nomeadamente os oriundos dos países resgatados (irlanda, grécia e espanha). como se pode ver no gráfico em cima, os principais destinos dos emigrantes europeus que vão em busca de melhores condições de vida são o reino unido e a alemanha.

crise leva mais de 100 mil portugueses a procurar emprego no estrangeiro: em apenas um ano, entre emigrantes permanentes e não permanentes, mais de 120 mil portugueses abandonaram o país, o equivalente a 1,2% da população residente em 2011.

função pública pode receber subsídio de férias só em junho: dificilmente os funcionários públicos vão receber o subsídio de férias em junho.

as autoridades moçambicanas passam, por dia, 200 vistos de entrada no país a cidadãos portugueses, um número quatro vezes superior em relação a um “passado recente”, revelou o vice-ministro dos negócios estrangeiros de moçambique, henrique banze.

a taxa de desemprego em portugal aumentou três décimas em janeiro, situando-se agora num valor recorde de 17,6%.

o número de pessoas desempregadas inscritas nos centros de emprego aumentou 16,1% num ano, entre janeiro de 2012 e o mesmo mês deste ano, atingindo agora os 740.062 desempregados.

a taxa de desemprego em portugal nunca esteve tão alta, tendo atingido, no último trimestre do ano passado, os 16,9%, mais 2,9% que no mesmo período de 2011.

derrapagem nas receitas de 2012 ameaça défice este ano: a derrapagem nas contas de 2012 pode agravar o défice este ano, alertou a unidade técnica de apoio orçamental (utao), que fixou em mais de três milhões e 600 mil euros o desvio registado no ano passado face ao orçamento inicial.

há cada vez mais arquitectos portugueses a emigrar ou a mudar de profissão. trata-se de uma (mais uma) consequência da crise que vive o sector imobiliário e da construção.

os números da emigração não param de aumentar e, segundo o secretário de estado das comunidades, josé cesário, são mais elevados que os revelados pelo instituto nacional de estatística (ine).

a emigração não é um fenómeno novo no futebol, já que jogar fora de portugal tem sido opção para muitos futebolistas nacionais, quer por motivos profissionais quer por razões financeiras.

crise, austeridade e desemprego. fenómenos que estão a “obrigar” cada vez mais portugueses a sair do país e a ir procurar melhores condições de vida além fronteiras.

num ano, portugal perdeu 197.400 trabalhadores por conta de outrem, apesar de só estarem inscritos nos centros de emprego mais 129.471 pessoas. uma diferença explicada com o aumento da emigração, já que no último ano e meio “fugiram do país” 200 mil portugueses.

se em portugal o sector da construção está a atravessar uma das piores crises de sempre, senão a pior, o mesmo não acontece no canadá, que está pronto para receber – a partir de janeiro – três mil trabalhadores estrangeiros qualificados para trabalhar na construção civil.