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construção: morreram 33 trabalhadores este ano, menos cinco que em 2011

o presidente do sindicato da construção de portugal, albano ribeiro, condenou a escalada de situações de “escravatura” de trabalhadores portugueses do sector, quer em portugal – onde recebem 300 euros por mês – quer no estrangeiro, para onde são levados por “angariadores” e “redes mafiosas”

segundo o responsável, que se vai reunir esta quarta-feira (dia 21) com o secretário de estado das comunidades portuguesas [josé cesário] para o alertar para a situação e para o seu previsível agravamento, “as obras de pequena dimensão, na área da requalificação urbana, estão a aparecer como cogumelos em portugal”. “mas a escravatura vai aumentar, porque se querem aproveitar do facto das pessoas não terem trabalho”, alertou

citado pela rtp, o responsável adiantou que “muitos trabalhadores estão a ser chamados para trabalhar, mas a ganhar 300 euros, perdendo o rendimento mínimo e o fundo de desemprego que recebiam”. albano ribeiro mostrou-se ainda preocupado com o facto de haver casa vez mais “angariadores de mão-de-obra” e “redes mafiosas”, nomeadamente no distrito de braga

em causa estão “angariadores” que aliciam trabalhadores a emigrarem para a suíça, luxemburgo e bélgica, prometendo-lhes condições que, depois, não se concretizam. “os trabalhadores da construção estão a ser escravos no estrangeiro, para onde são levados por angariadores para várias obras, públicas e privadas, dizendo-lhes que vão ganhar 2.000 e tal euros”, frisou, salientando que depois “a triste realidade é outra”

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