
Taxa de poupança das famílias sobe para 6,6% no 3º trimestre
A taxa de poupança das famílias subiu para 6,6% no terceiro trimestre do ano, refletindo um aumento do Rendimento Disponível Bruto (RDB) superior ao do consumo privado, segundo dados divulgados esta sexta-feira (22 de dezembro de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Consumo das famílias portuguesas voltou aos níveis pré-troika
Passados os anos negros da crise, a economia dá sinais de recuperação. Os níveis de consumo dos portugueses são prova disso: voltaram ao patamar anterior à troika. Quer isto dizer que as famílias regressaram às compras, sobretudo para adquirir bens duradouros. Entre eles destacam-se os automóveis, que passaram para o fim da lista de compras quando a crise se instalou.
Rendimento das famílias portuguesas a crescer acima da média europeia
O rendimento disponível das famílias cresceu cerca de 16% na União Europeia entre 2000 e 2009. Os valores baixaram 3% entre 2009 e 2013, com a crise financeira, tendo subido perto de 5% entre 2013 e 2016. Quer isto dizer que, em média, o rendimento subiu 18% em 16 anos, segundo os dados do Eurostat. Nos últimos três anos, o rendimento disponível das famílias portuguesas tem crescido acima da média europeia.

Rendimento das famílias portuguesas continua abaixo de 2008
O rendimento disponível bruto das famílias portuguesas continua a ser inferior ao nível de 2008. O relatório da Comissão Europeia sobre a evolução do emprego e da situação social na Europa revelou que quase todos os Estados-membros continuaram a registar um crescimento do rendimento dos agregados, à exceção de alguns países, como Portugal.

Poupanças das famílias voltam a cair e atingem o valor mais baixo em 18 anos
Os portugueses estão a ganhar mais, mas a poupar menos. Até março deste ano a taxa de poupança das famílias voltou a cair para 3,8%, o valor mais baixo dos últimos 18 anos, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Poupança das famílias volta a cair em 2015 e atinge máximo dos últimos 20 anos
A poupança das famílias portuguesas voltou a cair em 2015 face ao ano anterior, representando 4,4% do rendimento disponível, um novo mínimo dos últimos 20 anos. Ou seja, desde 1995 que não se poupava tão pouco no país.
Portugueses com metade do orçamento para o Natal do que antes da crise
Os portugueses esperam gastar, em média, 315 euros este Natal, quase metade do que era habitual dispender antes da crise (perto dos 600 euros).

Taxa de poupança das famílias é a mais baixa desde 1995
Há pelo menos 20 anos que as famílias portuguesas não poupavam tão pouco. Em causa estão dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que revelam que a taxa de poupança dos agregados continua em níveis mínimos desde pelo menos 1995, o primeiro ano para o qual há dados, tendo terminado 2014 nos 6,9% do rendimento disponível.

Mais de meio milhão de crianças perderam direito a abono de família
Entre 2009 e 2012, mais de meio milhão de crianças e jovens perderam o direito ao abono de família.

Radiografia do dia: Evolução da taxa de poupança dos portugueses nos últimos anos
O gráfico em cima indica qual foi a taxa de poupança das famílias portuguesas nos últimos anos, desde 2000.

famílias compram cada vez menos
no início da turbulência económica, as famílias compravam mais marcas da distribuição, deixavam a carne de vaca, optavam por frango, e passavam a cozinhar mais refeições em casa mas, agora, a actual conjuntura exige medidas ainda mais drásticas.

portugueses tiram mais de um milhão dos ppr para pagar crédito à habitação
os portugueses resgataram, nos primeiros quatro meses do ano, 1,2 milhões de euros dos planos poupança reforma (ppr) para pagarem prestações dos empréstimos contraídos para a compra de casa.

radiografia do dia: taxa de risco de pobreza nas famílias portuguesas (ine)
de acordo com os dados divulgados pelo instututo nacional de estatística (ine), a população que vivia em agregados familiares enfrentava um risco de pobreza de 18,0% em 2010, o que traduz uma melhoria relativa face a 2003, com 20,4%, e sobretudo face a 1994, com 23%.

dívida das famílias baixa em 2012 mas mantém-se acima de 100% do pib
as famílias portuguesas fecharam o ano de 2012 com uma dívida acumulada de 166 mil milhões de euros, equivalente a 100,5% do pib nacional.
mais de 28 mil famílias falham pagamento de créditos em 2010
dados revelados pela central de responsabilidades de crédito (crc) do banco de portugal (bdp) concluiram que, em 2010, mais de 4,6 milhões de particulares deviam quase 153,6 mil milhões de euros aos bancos nacionais.
mais de 70 mil famílias ficam hoje sem abono
são mais de 70 mil os beneficiários que perdem este mês o direito ao abono de família.
mais de 1.200 famílias pediram a insolvência em 2009
segundo os dados do ministério da justiça, o número de famílias que pediu insolvência em 2009 foi de 1.258, quase o dobro das 656 que faliram em 2008.
quase 400 mil famílias deixam de receber abono
em novembro houve menos 389.827 famílias portuguesas a beneficiar do abono de família que no mês anterior. em causa está a entrada em vigor das novas regras de acesso a esta prestação social.
um sexto das famílias vive em casas sobrelotadas
cerca de 14% dos portugueses vivem em alojamentos sobrelotados, sendo que quase 5% estão numa situação de privação severa das condições de habitação.
abonos de família mais magros já no próximo mês
as novas regras dos abonos de família entram em vigor já no próximo mês. segundo o diário económico, a medida foi hoje publicada em diário da república e começa a ser aplicada já a partir de dia 1 de novembro.
mais de um milhão de beneficiários afectados pelo corte no abono de família
a eliminação do 4º escalão do abono abarca 250 mil beneficiários, adiantou fonte do ministério do trabalho ao diário económico. já o desaparecimento do 5º escalão atingirá 133 mil portugueses. o quarto escalão dirige-se a rendimentos brutos anuais entre 8.803 e 14.672 euros. 
euribor poupa dois mil milhões às prestações das famílias
a queda das taxas em 2009 e no ínicio deste ano anulam o aumento registado nas prestações em 2007 e 2008, fazendo com que não sofram grandes alterações, mesmo com os aumentos que se têm vindo a verificar.De acordo com o diário económico, entre subidas e descidas, desde o início da crise, o bala