Impostos

A Associação Nacional de Proprietários (ANP ), que representa cerca de 10.000 senhorios de todo o país, vai fazer esta quarta-feira (dia 13) à tarde um primeiro balanço sobre o impacto da nova lei das rendas, que entrou em vigor há cerca de três meses, no dia 12 de novembro de 2012Em comunicado, a e

a despesa fiscal do estado afundou 38% entre 2010 e 2013, o que significa menos 5.892 milhões de euros nos bolsos dos contribuintes.

as empresas portuguesas pagaram, em 2012, o segundo imposto sobre o rendimento das pessoa colectivas (irc) mais alto da europa, sendo que a taxa atingiu os 31,5%.

o ministério das finanças assegurou que o imposto do selo sobre os imóveis de luxo – com valor patrimonial tributário (vpt) superior a um milhão de euros – respeita a constituição e tem como objectivo “promover a equidade social na austeridade, solicitando um esforço acrescido aos contribuintes

a crise não pára de deixar marcas nas famílias portuguesas, sendo que, em meados do ano passado, três em cada quatro portugueses (72%) chegavam ao final do mês com a conta bancária a zeros e sem conseguir pagar todas as contas.

o aumento da carga fiscal terá um forte impacto no bolso dos contribuintes portugueses em 2013, sendo que cerca de 280 mil famílias vão perder rendimentos mensalmente.

as novas tabelas de retenção na fonte do irs foram publicadas esta segunda-feira à noite em diário da república e entram hoje (dia 15) em vigor, confirmando-se que o valor do imposto vai subir de forma acentuada, começando o agravamento a sentir-se nos salários acima dos 595 euros mensais.

ps quer acabar com a adse: o coordenador para a área da saúde do ps considera que ainda há gorduras no serviço nacional de saúde e promete eliminá-las quando os socialistas voltarem ao poder.

os trabalhadores e pensionistas portugueses terão este ano a carga fiscal mais elevada da europa quando comparada com os cinco países mais ricos do continente, sendo que o fosso entre os contribuintes é ainda mais visível nos reformados.

o idealista news fez um resumo do que de mais importante se passou no sector imobiliário em 2012.

a manutenção ou não da cláusula de salvaguarda do imposto municipal sobre imóveis (imi) fez correr muita tinta este ano.

o governo vai criar um fundo de apoio para os municípios em situações de desequilíbrio financeiro.

o segmento imobiliário de luxo costuma passar ao lado da crise, pelo menos tem sido essa a tendência nos últimos anos. uma “regra”, no entanto, que não se verificou este ano, já que nem os imóveis de luxo escaparam à quebra de vendas.

nem todos os proprietários cujos imóveis não sejam reavaliados até ao final do ano, no âmbito do processo de avaliação geral de imóveis em curso, ficam à partida com a garantia de não virem a ser tributados em 2013 como se já tivessem o seu valor patrimonial tributário (vpt) actualizado.

o executivo vai acabar com o imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis (imt), que é pago quando se compra uma casa.

o fisco está a notificar milhares de contribuintes que fizeram obras em casa desde 2003 e que não declararam as modificações feitas às finanças.

os proprietários de terrenos urbanos para construção de valor patrimonial tributário (vpt) superior a um milhão de euros estão a receber notificações das finanças para pagarem o imposto de selo destinado a taxar os prédios de luxo, criado pelo governo em outubro e cujo prazo de pagamento termina dia

até dezembro, 290 grupos económicos vão ser acompanhados mais de perto pelo fisco através da recém criada unidade de grandes contribuintes (ugc).

a lista dos países da zona euro com maiores taxas de imposto para as empresas é encabeçada pela itália, com uma taxa total de 68,3%. o luxembrugo, com apenas 21%, surge da cauda (neste caso no topo) da tabela enquanto portugal aparece a meio, ocupando o nono lugar (42,6%)

o primeiro-ministro revelou, em entrevista à tvi, que a reforma do estado terá de passar por cortes nos apoios sociais e salários, que representam 70% da despesa primária.

a assembleia municipal de lisboa aprovou por unanimidade a fixação da taxa mínima de imposto municipal sobre imóveis (imi) para prédios avaliados, a redução para 2,5% da taxa de irs e novas isenções da derrama para o próximo ano.

o orçamento do estado (oe) para 2013, aprovado esta terça-feira no parlamento pela maioria, ficará para a história como um dos que mais aumentam a carga fiscal, sobretudo no irs, onde o governo espera ir buscar mais 2,8 mil milhões de euros de receita adicional face a 2012.

realiza-se hoje a votação final global na assembleia da república do orçamento do estado (oe) para 2013, que deverá ser aprovado pela maioria psd/cds-pp e receber os votos contra da oposição (ps, pcp, be e os verdes). ainda assim, este não foi um processo sereno no âmbito da maioria.

o chefe da missão do fundo monetário internacional (fmi) em portugal, abebe selassie, admitiu, em entrevista ao dinheiro vivo, que é necessário um debate nacional sobre a reforma do estado, referindo que cabe à sociedade decidir que estado quer ter.

o governo aceitou recuar e reduzir a sobretaxa de irs de 4% para 3,5%, o que implica o corte de 80 milhões de euros na despesa.