
a carga fiscal suportada pelas empresas em portugal (irc mais derramas municipais e estadual) está muito acima (mais de 10%) da média europeia: 31,5% contra 20.5%. de acordo com um estudo da consultora kpmg, que abrange 130 países e é realizado anualmente, portugal encontra-se em segundo lugar de um ranking que é liderado pelos países da américa do norte (33%)
"de acordo com este estudo, a tendência é clara e praticamente uniforme em todo o globo (incluindo, obviamente a europa): redução progressiva e consistente do irc e correspondente aumento do iva", lê-se no documento
a consultora concluiu que a comparação entre o peso da tributação das empresas não se deve limitar à análise das respectivas “taxas nominais”, pelo que o importante é procurar alcançar o peso da “tributação efectiva”. nesse sentido, foram considerados os seguintes aspectos: os benefícios fiscais (isenções, deduções, abatimentos, reduções de taxa ou taxas especiais, etc) e os agravamentos e/ou majorações de custos (custos não dedutíveis, agravamentos de taxa, tributações autónomas ou especiais, etc)
de acordo com dinheiro vivo, que se apoia nos dados do estudo, no caso de portugal, o governo estima que a receita de irc alcance em 2013 cerca de 4,6 mil milhões de euros, menos de 13% do total das receitas fiscais nacionais, comparando com quase 34% de irs e 37% de iva

(fonte: dinheiro vivo)
Para poder comentar deves entrar na tua conta