
rendas máximas de 255 euros para rendimentos de 500 a 1.500 euros
os inquilinos com contratos anteriores a 1990 e rendimento mensal entre 500 e 1.500 euros não poderão suportar rendas superiores a 255 euros durante os cinco anos de período transitório previstos na nova lei do arrendamento urbano, que está em discussão no parlamento.

governo cria linha de apoio para o mercado de arrendamento
o governo vai lançar uma linha de atendimento telefónico que visa esclarecer as pessoas relativamente às alterações previstas no mercado de arrendamento.

arrendamento: inquilinos dizem que a nova lei é a lei dos despejos
romão lavadinho, presidente da associação de inquilinos lisbonenses (ail), não tem dúvidas ao afirmar que a nova lei das rendas vai ser a “lei dos despejos”.

em cinco anos só foram actualizadas 3% das rendas antigas
desde 2006, ano em que entrou em vigor o novo regime do arrendamento urbano (nrau), tendo sido permitida a actualização das rendas antigas (anteriores a 1990), só foram alteradas pouco mais de 3% das referidas rendas.

alterações à lei das rendas só devem ser aprovadas dia 29
as alterações anunciadas pelo governo à lei das rendas só devem ser aprovadas no último conselho de ministros do ano, que se realiza a 29 de dezembro. segundo o jornal de negócios (jdn), que cita uma fonte governamental, o tema será discutido na reunião desta semana, mas não deverá ser já aprovado.

mediadores imobiliários cautelosos quanto à liberalização das rendas
o presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), luís lima, disse ter dúvidas relativamente à viabilidade económica e social da liberalização das rendas.

imi: reavaliação das casas fará com que rendas antigas subam
os imóveis terão de ser reavaliados no espaço de pouco mais de um ano, para efeitos de imposto municipal sobre imóveis (imi), pelo que os proprietários de casas com rendas inferiores a 1990 vão passar a pagar mais imposto, sendo que esta foi uma das medidas tomadas pela "troika" como contrapar
“troika”: o que vai mudar no imobiliário?
o governo e a "troika" (equipa do fmi, bce e ce) apresentaram ontem as medidas que o país terá de adoptar para fazer face à grave crise económica e financeira que enfrenta e que levaram josé sócrates a pedir ajuda externa.

despejos em três meses e lei de arrendamento alterada
tal como previa o pec iv, os despejos vão passar a realizar-se após três meses de incumprimento no pagamento das respectivas rendas, em vez dos actuais 18 meses.