Ministério da saúde

o relatório de primavera 2012, elaborado pelo observatório português dos sistemas de saúde (opss), que será apresentado nesta quinta-feira, na fundação calouste gulbenkian, em lisboa, analisa com detalhe os efeitos da crise e das medidas tomadas no âmbito do memorando de entendimento com a “troika”

em três anos (entre 2008 e 2010), a dívida do serviço nacional de saúde (sns) mais que duplicou, situando-se em 2.904 milhões de euros no último ano, quando a ministra da saúde era ana jorge.

o ministério da saúde (ms) espera alcançar este ano um efeito positivo na consolidação orçamental de 700 milhões de euros. em causa estão as medidas já tomadas e as que serão adoptadas nas várias áreas do sector.

lisboa vai perder duas das quatro urgências polivalentes com que conta neste momento.

o ministério da saúde alargou por 15 dias o prazo para o reconhecimento dos casos em que os utentes ficam isentos do pagamento de taxas moderadoras.

os medicamentos vão descer de preço já no próximo domingo. a partir do dia 1 de abril, os remédios de marca devem ficar, em média, cerca de 4% mais baratos. e, segundo o diário económico, um mês depois, a 1 de maio, será a vez dos genéricos.

o ministério da saúde está em negociações com a apifarma - que representa a indústria farmacêutica - para conseguir um novo acordo de redução da despesa com medicamentos. segundo o diário económico, o corte quase triplica as metas inicialmente previstas (de 120 milhões de euros).

está a aumentar o número de doentes em lista de espera para cirurgia e a diminuir a actividade cirúrgica nos hospitais.

telefonar ou mandar um e-mail para o médico de família pode custar três euros, segundo a interpretação que alguns centros de saúde estão a fazer do diploma com as novas taxas moderadoras.

os hospitais do serviço nacional de saúde (sns) desperdiçam dois milhões de euros por dia, revela uma auditoria do tribunal de contas (tc), que aponta para um desperdício de 745 milhões de euros em 2008, cita o diário económico (de).

as taxas moderadoras das urgências hospitalares vão passar a custar a cada utente entre 15 e 20 euros e as dos centros de saúde aumentam de 3,80 euros para 10 euros, revela a tsf.

o número de doentes à espera de cirurgia está a aumentar em vários hospitais, na sequência da redução de operações, que estão a cair desde 2010, revela o diário de notícias.

taxas moderadoras mais altas e revisão das isenções, alterações à comparticipação de medicamentos ou fim da mesma em alguns casos.