Sanções

Com o eclodir da guerra da Ucrânia, foram várias as sanções económicas impostas pelos países do ocidente aos oligarcas russos, impedindo-os de comprar casas. Mas estes multimilionários mudaram as coordenadas geográficas e encontraram uma solução: voltaram-se para o Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Aqui, onde os oligarcas russos continuam a poder fazer negócios imobiliários, as vendas de imóveis dispararam 51% em maio, de acordo com os dados oficiais do país.

O nome do multimilionário Roman Abramovich integra a lista de oligarcas russos sancionados pela União Europeia (UE) na sequência da guerra na Ucrânia. E as autoridades portuguesas acabaram mesmo por congelar um imóvel do empresário russo avaliado em 10 milhões de euros. Como? A propriedade foi sinalizada depois de uma empresa detida indiretamente por Abramovich a ter tentado vender 15 dias antes do conflito eclodir.

O conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia continua sem fim à vista. E a União Europeia (UE) está empenhada em pressiona Vladimir Putin a retirar as forças militares da Ucrânia, estando hoje a desenhar aquele que é o sexto pacote de sanções contra a Rússia. Uma das medidas que consta neste pacote passa mesmo por proibir a venda de imóveis no espaço europeu a cidadãos ou empresas russas.

Tudo mudou no mundo dos negócios para os russos. As sanções económicas e financeiras aplicadas à Rússia decorrentes da guerra na Ucrânia estão a travar transações imobiliárias em Portugal.

Foram várias as empresas que anunciaram a suspensão parcial ou temporária das suas operações ou o encerramento de escritórios na Rússia, na sequência da invasão do país à Ucrânia, bem como após as sanções impostas pela União Europeia (UE) e pelos EUA. Serão, ao todo, mais de 330 empresas, segundo estimativas da Yale School of Management. Algumas empregam dezenas de milhares de pessoas, como por exemplo a cadeia de fast-food McDonald's, que encerrou temporariamente os 847 restaurantes que detém no país, embora continue a manter os 62.000 funcionários.

Os líderes da União Europeia concluem esta sexta-feira, dia 11 de março de 2022, uma cimeira informal em Versalhes, França, com uma discussão sobre um “novo modelo europeu de crescimento e investimento”, sob o espetro de nova crise devido à guerra na Ucrânia e sanções à Rússia.Agendada há muito pela

As sanções económicas levadas a cabo contra a Rússia na sequência da invasão do país à Ucrânia estão a deixar marcas, desde logo pelo facto do rublo russo estar em queda – perdeu 86% do seu valor desde início do conflito. Mas os efeitos da guerra estão a atingir os consumidores russos de várias formas, visto terem deixado de ter acesso a várias plataformas tecnológicas e/ou redes sociais que usavam e agora estão impossibilitados de o fazer.

Os oligarcas russos estão a ancorar os mega-iates em portos remotos em pequenas nações, como Maldivas e Montenegro, para fugirem às sanções do Ocidente devido à invasão da Ucrânia, concluiu uma investigação da agência de notícias AP.

O Tribunal de Contas pode vir a aplicar sanções ao IHRU pela falta de publicitação de ajustes diretos. Em causa está uma auditoria divulgada esta semana. Datado de abril, o documento sobre o “projeto de reabilitação do Parque Habitacional do IHRU” diz que podem existir “factos suscetíveis de configurar eventual responsabilidade financeira” nas aquisições de serviços e empreitadas contratadas pelo IHRU.

a directora-geral do fundo monetário internacional (fmi), christine lagarde, enalteceu o acordo franco-alemão tendo em vista um novo tratado europeu – a ser delineado até março -, mas considerou que o mesmo “não será suficiente”, face a uma situação económica “extremamente grave”.