Transação de casas

No espaço europeu, a venda de casas abrandou com a chegada da pandemia da Covid-19. Contam-se 11 dos 16 países da União Europeia (UE) com dados disponíveis, que viram o número de transações de casas cair entre 2019 e 2020.

Há cada vez mais imobiliárias em Portugal. Em maio deste ano foram contabilizadas 8.866 empresas ativas e a tendência é que sejam mais no futuro.

O conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia continua sem fim à vista. E a União Europeia (UE) está empenhada em pressiona Vladimir Putin a retirar as forças militares da Ucrânia, estando hoje a desenhar aquele que é o sexto pacote de sanções contra a Rússia. Uma das medidas que consta neste pacote passa mesmo por proibir a venda de imóveis no espaço europeu a cidadãos ou empresas russas.

O mercado imobiliário viveu mais um momento que marca a sua história em Portugal. A primeira casa vendida totalmente em criptomoedas aconteceu esta quinta-feira, dia 5 de maio de 2022. Trata-se de um apartamento T3 em Braga que foi comprado por três bitcoins, ou seja, cerca de 110 mil euros. Isto quer dizer que pela primeira vez em Portugal e na Europa, foi transacionada uma casa só com criptomoedas sem ser necessária qualquer conversão para euros.

Crise é igual a oportunidade. Este é o lema de Marianela Oliveri, agente imobiliária da Remax na Argentina que vendeu 80 casas num ano (uma a cada cinco dias) e passou a ser a líder de vendas no país e a 26ª a nível mundial, segundo a mediadora. Os segredos do sucesso passam por, por exemplo, dar segurança ao cliente, definir um preço adequado e trabalhar uma zona específica.

O Sul da Europa tornou-se num mercado prioritário para os chineses. O idealista.pt fez uma aliança com o juwai.com, portal de referência para os investidores do gigante asiático que procuram propriedades no estrangeiro, para comercializar imóveis em Portugal, Espanha e Itália.

No ano passado, a imobiliária de luxo Sotheby’s International Realty transacionou 51 imóveis a clientes estrangeiros, sobretudo na zona de Lisboa e Algarve, por um valor médio de 755 mil euros. Ao todo, a mediadora, que até ao final do ano vai abrir uma loja no Porto (a primeira) e outra no Algarve, faturou 38,5 milhões de euros com clientes internacionais em Portugal.

Mais um sinal de que o setor imobiliário aparenta estar em recuperação. Nos primeiros dois meses do ano, a procura de casa “registou um aumento de 30% face” ao período homólogo. Segundo dados do Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), a procura de imóveis aumentou 25% em Lisboa e 30% no Porto.

Os preços de venda de casas continuam instáveis em Portugal, uma tendência que se verifica deste o verão.