Quase metade dos quase 34 mil novos registos de alojamento local (AL) nos últimos dois anos registou-se no Algarve. Com as novas regras, que passaram pela simplificação do regime jurídico das casas para turistas, entraram na legalidade mais de 15.800 unidades de arrendamento de curta duração na região.
Ainda assim “muitas ficaram de fora”, segundo denuncia o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), citado pelo Público.
Elidérico Viegas considera que se for confirmado o aumento de coeficiente do imposto sobre o AL de 0,15 para 0,35 vão"piorar as coisas, pois muitos tenderão a regressar ou a não sair da clandestinidade”. Em 2014, estimava-se que existiam entre 100 a 150 mil camas paralelas no Algarve.
A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, já admitiu na Comissão parlamentar de Economia que a lei do alojamento local pode ser alterada, falando de “aperfeiçoamentos” legislativos.
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