
Cada festival do país tem a sua própria história. E o Festival Internacional de Música de Marvão (FIMM) tem uma bem particular. É organizado desde 2014 pela mão do maestro e violinista alemão Christoph Poppen, que descobriu esta vila alentejana há 12 anos num passeio de bicicleta. De lá para cá, já foram organizadas oito edições deste festival de música de verão e promete não ficar por aqui.
Tudo começou quando o maestro alemão descobriu os encantos desta vila alentejana num passeio de bicicleta em 2010. E logo se apaixonou por uma casa que um ano depois viria a comprar. Foi no jardim desta habitação que Mozart o inspirou e logo percebeu a falta que a música fazia a Marvão, lê-se no Público.
Não perdeu tempo em afinar a ideia. Falou com o dono do bar, com alguns amigos e ainda com Franz Xaver Ohnesorg – um homem que foi diretor da Filarmónica de Berlim e fundador da Trienal de Música de Colónia – para discutir como se poderia fazer um festival de música nesta vila alentejana.

Hoje, são vários os músicos e artistas de todo o mundo que vêm a Marvão mostrar o seu talento. E aqui a “criatividade é infinita”: “a música clássica pode unir-se ao fado, bem português, à música espiritual improvisada, acompanhar as artes visuais, a dança, ou tantas outras formas de expressão artística passíveis de se lhe associar”, lê-se no website do Festival de Internacional de Música de Marvão.

Palco destes espetáculos são, por exemplo, as ruínas da cidade romana de Ammaia, as igrejas de Santa Maria da Devesa (Castelo de Vide) ou de Nossa Senhora da Estrela (Marvão).




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