
Em Roma (Itália), no complexo museológico das Termas de Diocleciano, o percurso foi enriquecido com a entrada em funcionamento do Museu de Arte Salva, um local onde se dão a conhecer ao público obras de arte recuperadas através de várias formas: ou porque foram roubadas, ou porque estavam dispersas, ou porque foram vendidas ou exportadas de forma ilegal.
O museu em causa será, de resto, a “casa” destas obras de arte de forma temporária, ou seja, durante um período limitado de tempo, visto que depois regressarão ao seu território de origem. Os interessados podem conhecê-las de terça-feira a domingo, das 11h às 18h, sendo que estão expostas no Salão Octogonal do Museu Nacional Romano, em Roma.

O “layout” do novo museu, composto por vitrines e painéis modulares de acordo com as necessidades das obras de arte, permitirá mudar a forma como as mesmas são mostradas na exposição, que estará sempre aberta a receber novos “tesouros”.

A incessante recuperação de obras de arte permitirá uma rotatividade regular: enquanto as peças expostas serão colocadas em museus relevantes, novas obras recuperadas serão exibidas para manter atualizado o trabalho magistral de recuperação que será feito constantemente.
Até 15 de outubro de 2022, permanecerão em exposição os recentes achados decorrentes das atividades de combate ao tráfico ilícito de bens culturais realizado pelo Departamento Operacional de Proteção do Património Cultural. Trata-se de uma exposição baseada nos objetos que o departamento “trouxe” dos EUA entre dezembro de 2021 e junho de 2022: um impressionante conjunto de obras com inúmeras peças de arqueologia de várias civilizações.

A entrada nas exposições do Museu de Arte Salva é gratuita para os detentores do bilhete de entrada nas Termas de Diocleciano ou do bilhete combinado de acesso a todos os locais, que podem ser adquiridos online ou nas bilheteiras
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