"Lisboa é uma cidade única: histórica e inovadora, tradicional e cosmopolita", diz Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa.
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Baixa de Lisboa
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Lusa
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A Câmara Municipal de Lisboa está a formalizar a candidatura da Baixa Pombalina a Património Mundial, com o pedido junto da Comissão Nacional da UNESCO, realçando a "excecionalidade desta zona histórica" e os contributos para a história da humanidade.

"Estamos muito empenhados em obter a classificação da Baixa Pombalina como Património da Humanidade. Lisboa é uma cidade única: histórica e inovadora, tradicional e cosmopolita, com uma identidade singular, mas sempre aberta ao mundo", afirma o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), citado num comunicado enviado à Lusa pela autarquia.

O autarca destaca os bens patrimoniais da cidade, "em particular aqueles que lembram a impressionante capacidade de resposta que o povo português teve ao terramoto de 1755, um dos mais destruidores de sempre", considerando que "são dotados de um valor universal excecional e merecem ser distinguidos e protegidos".

O processo de candidatura da Baixa Pombalina à distinção atribuída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), para proteger os sítios de valor universal excecional, decorreu durante o ano de 2022 e o pedido foi formalizado esta sexta-feira, dia 13 de janeiro de 2023, com a comunicação do interesse em que este conjunto monumental seja inscrito na Lista Indicativa de Portugal.

A Câmara Municipal de Lisboa considera "fundamental" a inscrição da zona na Lista Indicativa de Portugal, que é revista periodicamente, para que seja possível "uma futura classificação, justificada pela excecionalidade desta zona histórica e pelos seus contributos para a história da humanidade".

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