O grupo hoteleiro português Vila Galé acaba de inaugurar o seu mais recente empreendimento em Belém do Pará, na Amazónia, um hotel boutique cujo investimento rondou os 30 milhões de euros. O novo hotel terá um papel importante durante a COP30, recebendo parte do público da conferência climática, e reforça a presença do grupo em território brasileiro, onde já conta com 13 unidades.
Segundo o Público, o presidente do grupo, Jorge Rebelo de Almeida, afirma que “fizemos um esforço muito grande para que o Vila Galé Amazónia pudesse atender as necessidades da Conferência Mundial do Clima” lê-se na publicação.
O responsável aponta ainda para o potencial do turismo amazónico e do Nordeste brasileiro, onde o grupo planeia abrir novos hotéis no Maranhão, Alagoas e em Florianópolis, Santa Catarina. O presidente acrescenta que “temos dinheiro em caixa, e reinvestimos quase tudo o que faturamos com os nossos negócios”, evidenciando a solidez financeira da empresa.
O hotel de Belém será dedicado às mulheres, numa tradição do grupo de homenagear cada novo empreendimento. Jorge Rebelo sublinha a importância da região como destino turístico incontornável: “Este será em homenagem às mulheres, o primeiro de outros que serão lançados na Amazónia”.
Jorge Rebelo também destaca a importância dos laços culturais e económicos entre Portugal e o Brasil, observando que a presença de imigrantes brasileiros em território português é positiva e que “nos preocupamos muito em termos os nossos hotéis em muito bom estado, com a prestação de bons serviços”. Para o empresário, a rede Vila Galé contribui para o desenvolvimento económico e cultural, criando empregos e oportunidades para os jovens, ao mesmo tempo que fortalece a presença portuguesa no mundo.
Por outro lado, o grupo considera que também há oportunidades de expansão do negócio na África lusófona, especialmente em Moçambique e Cabo Verde, embora a concretização destes projetos dependa de condições económicas favoráveis.
O presidente do Vila Galé salienta que o crescimento financeiro não basta: “Uma empresa que seja um exemplo hoje deve, além de ter um caixa saudável, ser responsável socialmente, ambientalmente e culturalmente”. Nesse sentido, o gestor considera que o turismo sustentável deve andar de mãos dadas com a preservação da cultura, da gastronomia, da arquitetura e da música, reforçando o papel do setor na valorização dos territórios onde opera.
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