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Quase um ano depois de ter acabado o regime extraordinário do crédito à habitação, há ainda cerca de duas dezenas de processos de famílias em situação económica muito difícil a serem negociados, segundo o Banco de Portugal. Atualmente, o Governo está a estudar uma nova proteção a este tipo de agregados familiares.

"No final do primeiro semestre de 2016 existiam 20 processos de negociação em curso ao abrigo do regime extraordinário", revelou o Banco de Portugal, na Sinopse de Atividades de Supervisão Comportamental, publicada no final da semana passada.

Quando o regime extraordinário deixou de estar em vigor ainda estavam pendentes de verificação do preenchimento dos requisitos de acesso 34 requerimentos de acesso. Destes, 23 foram chumbados enquanto 11 foram aprovados pelos bancos, precisa o regulador, adiantando ainda que, dos 38 processos concluídos no primeiro semestre deste ano, 17 traduziram-se num acordo entre a instituição financeira e o cliente para a regularização do incumprimento. Nesse sentido, foram acordadas 12 renegociações e quatro empréstimos adicionais.

Em três destes processos foi acordada a dação em cumprimento dos imóveis, ou seja, a sua entrega ao banco, sendo que em dois casos esta decisão acabou por extinguir completamente a dívida dos clientes.

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