
A medida de estabilização e redução dos encargos com o crédito habitação, aprovada pelo anterior Governo, terá chegado apenas a cerca de 7.000 famílias. Um número muito inferior ao estimado pelo ex-ministro das Finanças, Fernando Medina, que apontava para quase um milhão de agregados abrangidos.
A fixação temporária das prestações da casa entrou em vigor em novembro de 2023. Um apoio previsto no Decreto-Lei n.º 91/2023, de 11 de outubro, que cujo objetivo seria reduzir as prestações da casa dando um desconto de até 30% na Euribor durante dois anos.
Um alívio será pago mais tarde, já que depois dos 24 meses “a prestação mensal será mais alta do que a que teria se não tivesse aderido à medida”, tal como confirmou o Banco de Portugal (BdP), na altura.
Segundo dados do Jornal de Negócios, esta medida que pretendia reduzir os custos com a habitação teve uma procura residual. De novembro a março, foram feitos apenas 7.059 pedidos de congelamento de prestações de casa nos maiores bancos portugueses, nomeadamente a Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander Portugal e Novo Banco.
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