
Os intermediários de crédito querem rever e aperfeiçoar as normas que regulam a profissão com o Banco de Portugal (BdP), que supervisiona a atividade desde 2017. O objetivo é poder angariar mais negócio e fazer publicidade, tal como já se faz em França ou Espanha.
Entre várias coisas, querem poder ser referenciados por agentes imobiliários, automóveis ou outro tipo de bens, e reclamam regras mais flexíveis no que diz respeito à publicidade institucional.
Tiago Vilaça, presidente da Associação Nacional de Intermediários de Crédito Autorizados (ANICA), disse ao Expresso que, em Portugal, os agentes de intermediação de crédito estão “altamente limitados” na forma como podem trabalhar.
“Não podemos aceitar processos angariados ou, como dizemos, referenciados por imobiliárias”, e estamos “condicionados a fazer publicidade institucional”, explica ao jornal.
O responsável dá como exemplo a vizinha Espanha onde “as imobiliárias podem passar processos para os intermediários de crédito”, ao contrário de Portugal, por exemplo. Além disso, não podem fazer publicidade sobre a empresa sem referenciar com quantos bancos trabalham.
O BdP confirmou ao jornal que está “a desenvolver uma reflexão aprofundada sobre o enquadramento legal e regulamentar da atividade dos intermediários de crédito”.
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