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Há quem poupe 70 por mês com novos passes sociais – mas “ainda há falhas”
Photo by Vita Marija Murenaite on Unsplash

Os novos passes de transporte - a preços mais acessíveis - chegaram este ano a vários pontos do país, permitindo às famílias poupar muitos euros no final do mês. Há quem consiga guardar pelo menos 70 euros na carteira mas, ainda assim, e segundo a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco), há muitos problemas e falhas que precisam de ser solucionadas.

“Muitos consumidores notam a diferença no bolso com o novo passe social”, diz a Deco. Segundo a associação, na Área Metropolitana de Lisboa (AML), entre abril e junho, foram vendidos um milhão e 824 mil passes Navegante. Em abril, foram vendidos 554 mil passes e em maio mais de 630 mil. Em junho, as vendas continuaram a aumentar, tendo sido vendidos 640 mil passes mensais. Já no Porto, em junho, venderam-se 185.279 assinaturas, mais 42.900 que no mês homólogo de 2018.

Apesar da poupança “óbvia”, o processo começou “pelo fim”,  segundo alguns consumidores ouvidos pela Deco. “Devíamos ter-nos preocupado com aspetos mais estruturais e só depois com a redução dos preços", disse uma das utilizadoras do novo passe social, justificando a crítica com o facto dos transportes estarem cada vez mais cheios, sem ter havido a preocupação de reforçar o número de comboios ou autocarros. Os constantes atrasos também continuam a ser um problema. 

Outro exemplo dado foi o trânsito. "Não senti diferença nenhuma [desde abril]. Faço o percurso da 2.ª Circular (sentido Benfica-Aeroporto) e, pelas 8h30m, o caos é o mesmo. Na A5, tanto no sentido Cascais-Lisboa de manhã, como Lisboa-Cascais ao fim da tarde, as filas são iguais", disse um dos portugueses contactados pela associação.

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