O primeiro nome português da lista da Transparency International surge na 36º posição: é Álvaro Amaro, do PSD.
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Quem são os eurodeputados que mais ganham fora da política?
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Do total de 748 deputados do Parlamento Europeu (PE) –  são 751, no total, mas há três eurodeputados catalães impedidos de tomar posse – 521 declararam atividades paralelas que, combinadas, representam um rendimento global de pelo menos 6,3 milhões a 16,2 milhões de euros. O primeiro nome português surge na 36º posição do estudo da Transparency International: é Álvaro Amaro (PSD), que acumula ganhos externos de entre 24.000 e 120.000 euros anuais, enquanto presidente das assembleias-gerais de três empresas.

Depois de Álvaro Amaro, a nível de portugueses, seguem-se, em 72.º, 73.º e 74.º lugar, o social-democrata Paulo Rangel, o socialista Manuel Pizarro e o comunista João Ferreira, todos com rendimentos anuais entre 12.024 e 65.988 euros ano. O socialista Pedro Silva Pereira também aparece na lista, mas no 93º lugar, com 12.012 a 60.000 euros.

Entre os dez deputados , em termos totais, que mais ganham com atividades extraparlamentares, entre 240.000 e 960.000 euros ao ano, cinco pertencem ao recém-criado Partido do Brexit, incluindo o líder, Nigel Farage. Entre os 50 primeiros da lista, refere a agência de notícias, 12 são, aliás, do Partido do Brexit.

Houve ainda 48 eurodeputados a declarar um rendimento anual com outras atividades superior ao salário bruto anual que recebem como eurodeputados (cerca de 105 mil euros).

Os eurodeputados, escreve a Lusa, podem exercer atividades remuneradas durante o mandato desde que as declarem, ainda assim, a Transparency International lamenta que o PE aceite uma descrição vaga dessas atividades - como "consultor independente", "advogado" ou "parceiro numa sociedade registada" -, uma vez que esta dificulta a avaliação de potenciais conflitos de interesses.

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