Eurodeputado

Há um novo grupo de trabalho no Parlamento Europeu (PE) dedicado à habitação: a “Comissão Especial sobre a Crise da Habitação na União Europeia”, que tem como objetivo propor soluções para haver mais casas condignas, sustentáveis e a preços comportáveis. Esta comissão especial será composta por um total de 33 membros, entre os quais são dois eurodeputados portugueses: Sebastião Bugalho (PSD) e Isilda Gomes (PS).

Portugal vive hoje uma crise na habitação, marcada pela falta de casas no mercado. O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vem ajudar a mitigar o problema tendo, agora, 3,2 mil milhões de euros para financiar a construção e reabilitação de casas no país. Mas será que chega? Os eurodeputados assumem que não, havendo outras formas de financiar a habitação, nomeadamente através dos fundos de coesão.

Do total de 748 deputados do Parlamento Europeu (PE), 521 declararam atividades paralelas que, combinadas, representam um rendimento global de pelo menos 6,3 milhões a 16,2 milhões de euros.

O salário mensal bruto de um eurodeputado é 8.757,70 euros. Depois de descontados os diversos impostos, cada deputado ficará com 6.824,85 euros líquidos no “bolso”. Mas há vários subsídios a entrar na equação.

Um relatório da Transparency International mostra que Portugal está no top dez dos países onde os eurodeputados ganham mais “por fora”. A liderar a lista encontra-se França enquanto Itália e Alemanha, por esta ordem, completam o pódio.

O Parlamento Europeu (PE) deu luz verde, esta terça-feira (dia 10), a um projeto de lei que regulará os créditos à habitação. O mesmo aumentará a proteção e informação prévia de quem pede dinheiro emprestado ao banco para comprar casa.De acordo com o jornal espanhol “El Confidencial”, a diretiv