A grande maioria dos portugueses (84,8%) continua, de alguma forma, a fazer compras em super/hipermercados, sendo que apenas 3,4% das pessoas deixaram completamente de o fazer. Esta é uma das conclusões a retirar do Publivaga, um estudo realizado de forma regular pela Marktest – por telefone, a 300 indivíduos dos 15 aos 74 anos, residentes em Portugal Continental, entre 24 e 30 de março de 2020, ou seja, em plena pandemia de novo coronavírus.
De acordo com o estudo, que visa perceber em que medida os hábitos de compras em super/hipermercados se alteraram devido à Covid-19 e ao atual Estado de Emergência, mais de matade dos inquiridos referem que passaram a comprar neste tipo de estabelecimento com menos frequência (53,1%), seguindo-se os que continuam a comprar com a mesma frequência (18,4%) e os que o fazem agora muito raramente (13,3%).
“Dos restantes, 9.8% deixaram de fazer qualquer tipo de compras/alguém o faz por si (destacam-se aqui as pessoas entre os 65 e os 74 anos) e 2,1% não frequentavam supermercados e continuam a não o fazer”, lê-se no site da Marktest.
De referir que entre os inquiridos que diminuíram a frequência ou deixaram de ir a super/hipermercados (69,8%), cerca de 38% afirmam que passaram a ir a outro tipo de lojas (maioritariamente ao comércio local: minimercados, mercearias, talhos, peixarias, padarias, etc.), enquanto 62% referem que os locais de compras se mantêm.
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