O número de empresas insolventes aumentou ligeiramente no primeiro semestre deste ano face ao mesmo período do ano passado (1.184 contra 1.154 insolvências), o que se poderá justificar, pelo menos em parte, com a pandemia da Covid-19. O setor da construção foi um dos que melhor resistiu à crise, tendo resgistado 109 insolvências, menos 16% que no período homólogo (129). Em causa estão dados que constam no Observatório Infotrust “Insolvências – 1º semestre 2020”.
Segundo a mesma fonte, o número de insolvências de empresas registado nos primeiros seis meses de 2020, apesar de ser ligeiramente superior ao verificado no mesmo período de 2019, é mais baixo que o de 2016, 2017 e 2018.
Por setores de atividade, destaque para o facto das insolvências terem disparado, este ano, nos setores Informação e Telecomunicações (200%), Restauração e Turismo (33%) e Comércio a Retalho (11%).
Em sentido inverso encontram-se, além do setor da construção, que conforme já referido registou menos 16% de insolvências, os setores Seviços (-6% de insolvências), Transportes e Logística (-13%) e Agricultura, Pecuária, Caça e Pescas (-32%).
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