A natalidade está a travar a fundo em 2021, naquela que será mais uma consequência da pandemia da Covid-19. Em janeiro e fevereiro registaram-se 5.912 e 5.651 nados-vivos, respetivamente, menos 19,3% (-1.415) e 11,1% (-708) que nos mesmos meses do ano passado. Trata-se, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), de uma tendência de decréscimo que se verifica desde julho de 2020.
“Naqueles meses registaram-se os valores mensais mais baixos alguma vez observados desde que há registos”, ou seja, desde 1911, revelou o INE.
“No primeiro semestre de 2020, excetuando fevereiro, o número de nados-vivos foi sempre superior ao de 2019. Contudo, de julho a dezembro a variação homóloga foi sempre negativa, tendo-se verificado a maior descida em dezembro de 2020 (-9,7% de nados-vivos), correspondendo este mês ao mês de nascimentode nados-vivos concebidos já em período de pandemia”, lê-se no documento divulgado pela entidade.
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