
A tarifa social de serviços de acesso à internet em banda larga irá custar 5 euros por mês (6,15 euros com IVA) e ter uma velocidade mínima de 30 megabytes (Mbps) e um tráfego mensal de 30 gigabytes (GB). Esta é, pelo menos, a proposta entregue pela ANACOM (Autoridade Nacional de Comunicações) ao Governo. Proposta essa que esteve já em consulta pública.
Esta é uma das decisões aprovadas pela entidade que serão apresentadas ao Governo, sendo que abrangerá – a tarifa social de fornecimento de serviços de acesso à Internet em banda larga – 800 mil pessoas, estando dispersa por todo o território nacional, adianta o regulador.
Eis o que foi aprovado propor ao Governo pela ANACOM, segundo o comunicado divulgado pela entidade esta quarta-feira (29 de setembro de 2021):
- A aplicação de uma mensalidade de 5 euros (6,15 euros com IVA à taxa de 23%) para o serviço de acesso à Internet em banda larga, considerando-se que esse valor permite ir ao encontro do objetivo de garantia da acessibilidade do preço para os consumidores com baixos rendimentos ou com necessidades sociais especiais para o referido serviço;
- A fixação de um preço máximo de 21,45 euros (26,38 euros com IVA à taxa de 23%) como contrapartida pela ativação do serviço, e/ou de equipamentos de acesso, nomeadamente routers.
Com esta nova proposta, explica a ANACOM, há um aumento do valor mínimo de tráfego mensal da oferta da tarifa social de acesso à Internet de banda larga de 12 GB para 30 GB. Já a velocidade mínima de download sobe de 10 Mbps para 30 Mbps e a de upload de 1 Mbps para 3 Mbps.
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