Ano está a chegar ao fim e importa saber que despesas podem ajudar a aumentar o valor do reembolso do IRS ou a baixar o montante a pagar.
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Conhecer todas as deduções possíveis é fundamental para conseguir poupar no IRS. E a verdade é que esta altura do ano pode ser boa para tentar fazer com que o reembolso do IRS aumente ou para tentar fazer com que o valor a pagar no próximo ano diminua, sendo que há várias despesas dedutíveis.  

Importa desde logo registar todas as despesas feitas ao longo do ano, bastando para tal pedir sempre faturas com número de contribuinte. Só assim vai poder recuperar parte do valor que vai entregando ao Estado através das retenções de IRS, escreve o Dinheiro Vivo. 

Segue-se a confirmação e validação das faturas na plataforma e-Fatura. Um passo importante, porque pode ser necessário fazer algumas alterações, como por exemplo: 

  • Colocar a fatura da compra de máscaras ou gel desinfetante no supermercado nas despesas de saúde;
  • Colocar a fatura da compra de livros escolares nas despesas de educação. 

Estas são, segundo a publicação, algumas das despesas dedutíveis para efeitos de IRS – e que ainda podem ser usadas este ano:

Educação

As despesas com formação e educação, quer sejam do contribuinte ou do seu agregado familiar, podem ajudar a poupar no IRS, sendo possível deduzir 30% do montante suportado até um máximo de 800 euros. Para atingir este limite tem de apresentar despesas no valor de 2.667 euros. As despesas de educação podem incluir propinas, livros e manuais escolares, mensalidades de creches, jardins-de-infância, lactários e escolas e refeições escolares.

Saúde

É possível deduzir no IRS 15% dos valores suportados ao longo do ano até um máximo de 1.000 euros por agregado familiar. Em causa estão despesas de consultas, intervenções cirúrgicas, internamentos hospitalares, tratamentos, medicamentos, próteses, aparelhos ortodônticos, óculos (incluindo a armação), seguros de saúde, etc.

De referir que no caso das faturas com IVA a 23% é necessário associar sempre a receita médica à fatura para poder beneficiar da dedução.

Imóveis

No caso do arrendamento, a dedução é de 15% com um limite máximo de 502 euros, sendo que quem tem rendimentos mais baixos pode beneficiar de um limite até 800 euros.

Relativamente ao crédito habitação, a dedução também é de 15% dos juros, sendo o teto máximo 296 euros – a dedução pode ser majorada até 450 euros se o contribuinte tiver rendimentos mais baixos.

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