De caldeiras a sistemas solares térmicos. Há várias formas de aquecer a casa e poupar na fatura da luz. Explicamos.
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Como aquecer a casa no inverno
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Nos dias mais frios do ano, criar um ambiente agradável em casa é um verdadeiro desafio. Isto porque ainda são poucas as casas em Portugal que têm um isolamento térmico adequado e portas e janelas eficientes. O frio entra por onde menos esperamos e, em resultado, gastamos mais energia para aquecer a casa. Mas com a crise energética instalada na Europa, espelhando os efeitos da guerra na Ucrânia, importa saber quais são os melhores sistemas de aquecimento para ter em casa. Começámos por listar as melhores soluções para aquecer a casa na Deco Alerta da semana passada e continuamos no artigo desta semana. Toma nota.

Dar a conhecer diferentes soluções para aquecer a casa é o tema deste artigo da Deco Alerta, a rubrica semanal assegurada pela Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor* para o idealista/news, que se destina a todos os consumidores em Portugal.

Aquecer a casa
Foto de cottonbro no Pexels

Cá por casa tomámos a decisão de mudar o sistema de aquecimento. Mas encontrámos tantas tecnologias de aquecimento eficientes disponíveis no mercado que ficámos ainda mais confusos. As dúvidas sobre que solução escolher são muitas. Que recomendações pode a DECO apresentar-nos?

Depois de ter apresentado várias soluções para aquecer a casa no primeiro artigo sobre o tema, continuamos hoje a responder à tua pergunta, apresentando mais soluções sobre sistemas de aquecimento.

Caldeiras de condensação: o que são?

São equipamentos que utilizam a energia térmica da queima de combustível para produzir calor que pode ser usado para aquecimento ambiente ou produção de águas quentes. Comparativamente com as caldeiras convencionais são mais eficientes porque permitem o aproveitamento dos gases de exaustão para pré-aquecimento da água que entra na caldeira, reduzindo assim o combustível (biomassa, gás ou gasóleo) necessário à caldeira para garantir água quente e/ou aquecimento ambiente.

Têm uma elevada eficiência, superior a 90%, e são soluções que têm a vantagem de ser compactas e poderem mais facilmente instaladas numa cozinha. É ainda importante referir que é imprescindível ter condições exaustão e ventilação do espaço adequadas para o equipamento funcionar. Por outro lado, requer manutenção periódica por parte de um profissional qualificado.

Aquecer a casa através do sol
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Caldeiras de biomassa: quais as vantagens?

As caldeiras de biomassa seguem o princípio mais antigo método de aquecimento – as fogueiras. O recurso a caldeiras cada vez mais inovadoras permite que a queima de pellets, estilha, briquetes ou outros derivados de madeira atinja hoje uma eficiência superior a 90%. Regra geral, esta biomassa provém do aproveitamento de desperdícios da indústria da madeira, reduzindo assim o seu impacto ambiental. 

Além disso, esta pode ser considerada uma tecnologia limpa. A madeira é considerada uma energia renovável, porque o CO2 libertado na queima da madeira é igual ao CO2 absorvido pela árvore durante o seu crescimento. Assim, considera-se que tem uma pegada carbónica neutra.

É importante lembrar que em termos de espaço, além da caldeira, é preciso espaço para armazenamento da biomassa/combustível para a caldeira. Por outro lado, é preciso gerir os resíduos da queima e limpar regularmente o equipamento.

Soluções de aquecimento para casa
Foto de Andrea Piacquadio no Pexels

Sistemas solares térmicos: como funcionam?

Os sistemas solares térmicos são já bem conhecidos. Utilizam a energia solar para produzir energia para aquecimento ambiente e preparação de água quente. São duas as opões disponíveis sistemas – com termossifão (acumulador junto ao próprio sistema) ou por circulação forçada em que o depósito de águas se encontra noutro ponto da habitação. A sua eficiência pode ser superior a 200%, ou seja, podem produzir o dobro da energia útil do que aquela que consomem.

Um dos seus pontos fortes é funcionarem também com uma menor exposição solar (irradiação difusa). Naturalmente, a rentabilidade depende da exposição solar, sendo maior se estiver direcionado para Sul. Ainda assim, deve ser combinado com outras fontes de energia que garantam o aquecimento em dias com menor aproveitamento solar.

Em termo de poupança esperada, ela situa-se entre 50% a 90% de redução do consumo de energia, dependendo da altura do ano, das condições climáticas e da forma como a água quente é utilizada. O impacto na redução da fatura e da emissão de gases de efeito estufa (GEE) é muito significativo. Um painel de 2,5m2 pode evitar a emissão de 1.700 kg de GEE.

 A sua instalação pode ser feita em telhados, fachadas, varadas ou espaços abertos e pode prever um acumulador de energia para utilização posterior, por exemplo à noite. Os custos de manutenção e operação são reduzidos.

Caldeiras para aquecer a casa
Foto de Andres Ayrton no Pexels
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