Em setembro, o valor total de títulos emitidos por entidades residentes em Portugal era de 467 mil milhões de euros, menos 7,5 mil milhões de euros que no final do mês anterior, revelou esta quarta-feira (9 de novembro de 2022) o Banco de Portugal (BdP). “Para este resultado contribuíram essencialmente as desvalorizações ocorridas”, indica o regulador, adiantado que “as ações cotadas emitidas por empresas não financeiras e os títulos de dívida emitidos por administrações públicas desvalorizaram-se em 5,7 mil milhões e em 5,6 mil milhões de euros, respetivamente”.
No diz respeito às emissões de títulos, o BdP refere que “foram superiores às amortizações em 4,7 mil milhões de euros”. “As emissões de títulos de dívida superaram as amortizações em 5,1 mil milhões de euros e, em sentido inverso, as amortizações de ações superaram as emissões em 0,3 mil milhões de euros”, conclui o supervisor.
A entidade liderada por Mário Centeno diz ainda que o setor das empresas não financeiras foi o que mais contribuiu para os resultados verificados em setembro, “com as emissões de títulos a excederem as amortizações em 1,9 mil milhões de euros, seguido das administrações públicas e do setor financeiro, com 1,6 e 1,2 mil milhões de euros, respetivamente”.
Lucros das cotadas portuguesas disparam com a inflação
A subida da inflação está a ter um efeito positivo nas contas das maiores cotadas portuguesas – sobretudo nas mais expostas à evolução dos preços das matérias-primas. Entre abril e junho de 2022, os lucros das 13 cotadas do PSI (Portugal Stock Index) atingiram 1.455 milhões de euros, o que representa um aumento de 86% face ao segundo trimestre de 2021.
Mais uma imobiliária espanhola cotada na Bolsa de Lisboa
Portugal continua a estar na mira das empresas espanholas do setor imobiliário, em várias frentes. Prova disso mesmo é a mais recente entrada na bolsa de Lisboa, protagonizada pela One by One - designação comercial da socimi espanhola Promontoria MACC Residencial 1x1, detida pelo fundo Cerberus. A sociedade de investimento e gestão imobiliária vinda de Madrid foi admitida à negociação no mercado não regulamentado no mês passado, com uma capitalizaç
PSI terá 15 cotadas e bolsa de Lisboa será uma das mais pequenas da UE
A saída de quatro cotadas do índice PSI coloca a bolsa de Lisboa entre as mais pequenas da União Europeia (UE), com 15 empresas, abaixo das 21 que em média integram os índices de referência das praças europeias, refere a BA&N. O novo índice PSI, que substitui o PSI20, perdeu a Novabase, Pharol, Ramada e Ibersol, entrando estas alterações em vigor em 21 de março.
Incêndios em Portugal: apoios para famílias, empresas e agricultores
O Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) estima que, só este ano, já tenham ardido em Portugal cerca de 274 mil hectares. Desde julho, várias regiões do país, sobretudo no Norte e no Centro, têm enfrentado incêndios rurais de grande dimensão.
Bilionários no mundo: riqueza na Europa continua ligada à herança
A Alemanha lidera com 75% de fortunas herdadas, seguida por Espanha (74%) e México (73%). Em contraste, na China e Rússia, 97% dos bilionários são self-made. Este padrão revela menor mobilidade social no topo da economia italiana, onde, ao contrário de países emergentes, o acesso à riqueza continua fortemente ligado à herança e à tradição familiar.
Lagarde alerta para incertezas nas tarifas e abrandamento na zona euro
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, alertou, durante a sua intervenção no Conselho Empresarial Internacional do Fórum Económico Mundial em Genebra, que a atividade económica da zona euro deverá abrandar no terceiro trimestre devido à implementação das tarifas acordadas e à normalização dos fluxos comerciais após as medidas tomadas em antecipação às tarifas aplicadas nos primeiros meses do ano. Além disso, afirmou que ainda persiste alguma incerteza qu
Incêndios: Portugal tem maior percentagem de território ardido na UE
Portugal é o país da União Europeia onde arde maior percentagem do território, uma realidade que se repete ano após ano e que este verão atinge números alarmantes, com mais de 2% do território já destruído pelas chamas. Segundo os dados do Sistema Europeu de Informação de Fogos Florestais, citados pelo Público, nos últimos 18 anos (2006-2024) arderam em média 1,05% dos cerca de 92 mil quilómetros quadrados em Portugal.
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