Banco é alvo de queixa em tribunal por “negócio simulado” de 8,7 milhões. Membro da família Espírito Santo quer nulidade da venda.
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Novo Banco
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Chegou recentemente ao Tribunal da Comarca de Setúbal (TCS) uma ação declarativa civil visando “a nulidade de negócio simulado” de 8,7 milhões de euros, assim como o “exercício de preferência” de duas quintas, na zona de Sesimbra. As quintas em causa foram vendidas em 2024 pelo Grupo Novo Banco (GNB) a investidores liderados pelo Grupo Arié. 

Segundo o Público, do lado vendedor esteve um quadro do Lone Star, e administrador executivo do GNB, o espanhol Volkert Reig Schmidt, que gere o portefólio imobiliário do Novo Banco. O executivo, escreve a publicação, enfrenta mais uma polémica, ao ver a sua atuação na gestão de um portefólio de quatro mil milhões de euros de ativos imobiliários ser colocada novamente em questão.

O autor da queixa entregue no TCS é João Espírito Santo Brito e Cunha – membro da família Espírito Santo –, proprietário da Herdade da Jardia, de 34 hectares, localizada na zona sul da Mata de Sesimbra, confinante com as quintas do Vale Bom e da Mó, na mesma Reserva Agrícola Nacional, escreve o jornal, salientando que as quintas do Vale Bom e da Mó, com cerca de 500 hectares, pertencem à sociedade Greenwoods Ecoresorts Empreendimentos Imobiliários, integrada na gestora de ativos do Novo Banco, a GNB.

O processo de venda dos ativos da Greenwoods, totalizando cerca de 750 hectares, repartidos por cinco propriedades (herdades do Cabeço da Pedra, do Calhariz e da Ferraria, e quintas do Vale Bom e da Mó), começou a ser desenhado em 2020, na GNB, então liderada por Volkert Schmidt.

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