Em Portugal, a inovação vive um bom momento, com um crescimento contínuo nos pedidos de patentes. Em 2024, empresas e inventores portugueses submeteram 347 pedidos de patente europeia, mais 4,8% do que no ano anterior, segundo a Organização Europeia de Patentes (OEP). Este valor marca um recorde histórico, refletindo cinco anos consecutivos de aumento (38,2% desde 2020), destacando o país como cada vez mais ativo no panorama europeu da inovação.
De acordo com o Expresso, a inovação portuguesa é liderada por universidades e setores de saúde. A Universidade do Porto, por exemplo, destaca-se entre os maiores requerentes, com especial foco em tecnologias médicas, farmacêuticas e digitais. O jornal sublinha ainda a presença feminina: 48% dos pedidos de patente incluem pelo menos uma inventora, colocando Portugal em segundo lugar na taxa de mulheres inventoras na Europa, quase o dobro da média da OEP.
O semanal reforça que o processo de patentear é complexo, exigindo acompanhamento técnico e administrativo, e que o impulso vem de docentes e estudantes motivados pelo empreendedorismo e investigação. A Universidade do Porto exemplifica este ecossistema, com projetos que abrangem saúde, água, energias limpas e digital, mostrando que o país consegue transformar talento em soluções inovadoras com impacto europeu e global.
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