
São “divergências insanáveis” sobre a estratégia para equilibrar as contas públicas que separam o secretário-geral do PS, António José Seguro, e o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Os dois líderes estiveram reunidos durante três horas mas não chegaram a um acordo sobre o pós-Troika.
“Há uma divergência insanável no que diz respeito à estratégia orçamental. Nós consideramos que o país deve equilibrar as contas públicas (…) o modo, o caminho, a estratégia para o equilíbrio das contas públicas é o que nos opõe. Não nos opõe hoje mas desde sempre”, afirmou aos jornalistas esta segunda-feira o secretário-geral do PS, à saída do encontro com o primeiro-ministro, em São Bento.
Sem nunca dar detalhes sobre as diferenças de opinião, António José Seguro sublinhou que esta “divergência insanável prestigia a democracia e dá aos portugueses uma liberdade de escolha”. E assinalou que já existe um consenso político entre o PS e o Governo ao lembrar que os socialistas votaram favoravelmente o Tratado Orçamental e deram luz verde à inscrição da regra de ouro na Lei de Enquadramento Orçamental, cita o Público.
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