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A isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) prevista para 2015 só vai abranger os sistemas municipais de água e resíduos, ficando de fora a Empresa Geral de Fomento (EGF), em processo de privatização, revelou ontem o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva.

O governante, citado pela agência Lusa, falava na Assembleia da República, numa audição conjunta das comissões da Economia e Obras Públicas e do Ambiente Ordenamento do Território e Poder Local, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento de Estado para 2015.

"A isenção de IMI reporta-se apenas aos sistemas municipais, a EGF está excluída neste benefício", esclareceu o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, referindo-se à holding do grupo Águas de Portugal para a área dos resíduos.

O governante realçou que o objetivo é efetuar uma "discriminação positiva dos municípios nesta área".

Em setembro, o Governo anunciou que o consórcio SUMA liderado pela Mota Engil, venceu o concurso para a privatização de 95% do capital da EGF.

O ministro tem insistido nas vantagens de privatizar na área da gestão dos resíduos urbanos, mas defende que os sistemas de distribuição de água não serão vendidos a entidades privadas.

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