
Apesar da “reforma do Estado”, dos cortes a fundo nos salários e do afastamento de milhares de funcionários públicos, as gorduras do Estado vão registar um aumento de quase mil milhões de euros em 2015 face a 2007, “o último ano antes da eclosão da Grande Recessão”. Em causa está um estudo publicado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CESUC).
De acordo com o Dinheiro Vivo, na edição do 11º Barómetro das Crises, intitulado “Orçamento para 2015: mais custos para pior Estado”, Manuel Carvalho da Silva, coordenador do Observatório sobre Crises e Alternativas, do CESUC, é claro: “Oito anos depois do início da Grande Recessão e passados cinco anos de austeridade, a imagem que emerge do orçamento para 2015 é a de um Estado deformado pelo serviço da dívida e outras despesas que aumentaram, algumas por causas estruturais, outras induzidas pela própria recessão e por uma coleta fiscal injustamente repartida”.
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