A venda do Novo Banco começa esta quinta-feira com o envio de cartas-convite do Banco de Portugal a potenciais interessados. O objetivo é concluir o processo em julho. O BESI e Moza BanK estão em negociações para serem vendidos separadamente, mas o Best não.
O objetivo, segundo escreve o Expresso, é vender o Novo Banco com a maioria dos seus ativos, excluindo o BES Investimento e eventualmente algumas operações internacionais do antigo BES, como as de Moçambique (Moza Bank) e França (Vénetie).
Nestes casos, decorrem negociações para uma venda autónoma (e anterior), que os separará do Novo Banco. Já ativos como o Best, para o qual chegou a haver possíveis interessados, não serão vendidos à parte, continuando amarrados ao NB, diz ainda o jornal.
Em fevereiro, serão recebidas as propostas não vinculativas ("non-binding offer") dos potenciais interessados. Em março e abril, decorrerá a análise preliminar das contas do Novo Banco ("due dillegence"), seguindo-se a apresentação das ofertas vinculativas durante os meses de maio e junho. Em julho é decidido o vencedor.
Novo Banco quer vender nove shoppings, entre os quais o Campera, Beloura e Leiria Retail Park
O Novo Banco quer acelerar a venda dos centros comerciais que foram entregues ao BES por falta de pagamento de empréstimos. No total, são já nove imóveis destes, nomeadamente, o Campera, no Carregado; o Beloura Shopping, em Sintra; o Leiria Retail Park, o Ferrara Plaza, em Paços de Ferreira; o Lago Discount, em Braga; o Trindade Domus, no Porto; o Acqua Roma, em Lisboa, o Évora Shopping e ainda o Grijó Outlet, em Vila Nova de Gaia.
Venda do Novo Banco em risco, alerta Bruxelas
A venda do Novo Banco no mais curto espaço de tempo e a um preço que cubra a injecção de 4,9 mil milhões de euros do Fundo de Resolução parece cada vez mais longe, a julgar pelos avisos da Comissão Europeia e pelo alerta de um banco de investimento à administração do Novo Banco.
Sabes quem é Stock, o novo presidente do Novo Banco?
Vítor Bento, dois meses depois estar à frente do Novo Banco, bateu com a porta. O seu sucessor à frente do banco que resultou da intervenção no BES, escolhido pelo governador do Banco de Portugal, será um ilustre desconhecido para muitos dos portugueses. Mas é uma figura de renome na banca nacional, que estava agora mesmo a trabalhar em Londres. Sabes quem é Eduardo Stock da Cunha?
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