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Passos Coelho: “Ninguém pode dizer que está imune àquilo que possa vir a acontecer” na Grécia
GTRES

Pedro Passos Coelho afirmou que “ninguém pode dizer que está imune àquilo que possa vir a acontecer” na Grécia. O primeiro-ministro adiantou, no entanto, que Portugal “não será apanhado desprevenido nesta situação”. 

Segundo Passos Coelho, que falava em Braga à margem da renovação da parceria entre a empresa Bosch e a Universidade do Minho, Portugal, do ponto de vista do financiamento do Estado, tem condições para, “durante vários meses”, enfrentar uma eventual volatilidade dos mercados.

Comparando com o que se passou em 2010 e 2011, Passos Coelho sublinhou que, nessa altura, o país “estava extremamente vulnerável”, pelo que precisou de pedir ajuda externa, “num ambiente de grande restrição financeira”. “Hoje estamos melhor que nesse período, não estamos tão vulneráveis”, afirmou, citado pela agência Lusa.

Em relação à Grécia, o primeiro-ministro defendeu que se deve “continuar a apostar em criar condições” para que se possa manter dentro da Zona Euro e encontrar soluções para os problemas que enfrenta.

Juncker sugere acordo de última hora

Sobre este tema, o presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, propôs ao primeiro-ministro grego Alexis Tsipras um acordo de última hora, em que os credores aceitariam “fechar” se Atenas se comprometer a aceitar, hoje, a última proposta e fazer campanha pelo “sim” no referendo.

Segundo disse hoje à Lusa fonte comunitária, Alexis Tsipras tem conhecimento da proposta apresentada segunda-feira e foi informado de que deveria enviar hoje uma carta a Jean-Claude Juncker, ao presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, à chanceler alemã, Angela Merkel, e ao presidente francês, François Hollande, “a aceitar a proposta de sábado das três instituições” e, além disso, “teria de se comprometer com uma 'campanha pelo sim' nesta base”.

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