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Os cofres das autarquias estão a “engordar” à custa das receitas conseguidas com a venda de imóveis, nomeadamente através do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Estes dois impostos renderam, em 2017, cerca de 2,4 mil milhões de euros, mais 180 milhões de euros que no ano anterior.

Segundo o Correio da Manhã, que se apoia em dados da Autoridade Tributária (AT), a venda de imóveis é a principal responsável pelo crescimento das receitas com o imobiliário. Os números são esclarecedores: o Estado arrecadou cerca de 905 milhões de euros em IMT, tendo transferido 844 milhões para as autarquias. Trata-se de um aumento homólogo de 32%.

Já as receitas de IMI – a cobrança da segunda prestação está a decorrer este mês – ascenderam a 1,4 mil milhões de euros, ligeiramente superior (0,25%) face à registada em 2016.  

A coleta recaiu sobre cerca de 16 milhões de imóveis, com os prédios urbanos a representar 41,4% do número total de inscritos na matriz e os rústicos a representar os restantes 58,6%, escreve a publicação. 

De referir que o Valor Patrimonial Tributário (VPT), que é tido em conta para a cobrança do IMI, ascendeu no ano passado a 424.000 milhões de euros, dos quais apenas 1.000 milhões dizem respeito a prédios rústicos.

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