O futebolista português Cristiano Ronaldo reconheceu a culpa de quatro crimes de fraude fiscal no Tribunal Provincial de Madrid esta segunda-feira (21 de janeiro de 2019), onde acordou pagar uma multa de 18,8 milhões de euros, escapando a uma pena de prisão de 23 meses.
O jogador esteve menos de uma hora no tribunal, que requereu a sua presença, não aceitando que o acordo fosse assinado por procuração. Entrou e saiu em silêncio, apesar da presença de centenas de jornalistas, sem prestar declarações.
Em causa está o facto do jogador ter fugido ao pagamento de impostos de rendimentos recebidos sobre os direitos de imagem em Espanha, quando jogava no Real Madrid - atualmente representa os italianos da Juventus.
Ronaldo estava acusado de ter criado, de forma "consciente", empresas na Irlanda e nas Ilhas Virgens britânicas, para defraudar o fisco espanhol em 14.768.897 euros, cometendo quatro delitos contra os cofres do Estado entre 2011 e 2014, segundo a Lusa.
O capitão da seleção portuguesa não terá, ainda assim, de cumprir pena de prisão, uma vez que a Justiça espanhola não aplica penas inferiores a 24 meses quando os acusados não têm antecedentes judiciais.
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