O objetivo era conseguir um encaixe de 11,6 milhões de euros, com a venda de 34 imóveis que estão nas mãos do Estado. Mas, nos dois primeiros leilões do ano, a Direção Geral do Tesouro e Finanças conseguiu apenas alienar três destes ativos imobiliários, entre os quais havia terrenos, apartamentos, lojas, escritórios e até garagens em vários distritos. Estas vendas renderam 519 mil euros.
Hasta pública deserta
Na hasta pública do passado dia 21 de abril foi colocado um lote de 28 imóveis leiloados a 21 de abril e na maioria das situações não houve ofertas.
Registou-se a venda de um apartamento no Porto, por 65 mil euros (mais cinco mil do que a base de licitação), e de um imóvel do Instituto do Vinho e da Vinha, localizado em Santarém, por 84 mil euros (apenas mais mil do que o valor inicial),l segundo escreve o Dinheiro Vivo.
No último dia de abril, a DGTF voltou ao terreno, desta vez com uma carteira seis imóveis entre os quais se incluía o Hotel da Guarda, que foi adquirido pelo Turismo de Portugal ao município local em 2011. Mas, ainda de acordo com o jornal, apenas um armazém composto por dois pisos e propriedade da Estradas de Portugal acabaria por ser arrematado, por 370 mil euros.
Estado mau vendedor imobiliário
Estas foram as duas primeiras tentativas de 2015 do Estado para alienar património público e que mais uma vez evidenciaram o pouco êxito que tem habitualmente nestas operações.
De acordo com os dados facultados ao Dinheiro Vivo pelo Ministério das Finanças, em 2014 foram alienados 16 imóveis pelo valor de 1,391 milhões de euros. E estes valores ficam aquém das expetativas iniciais.
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