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Hotel da Guarda é um dos ativos à venda em hasta pública

Arranca hoje uma nova operação de venda de imóveis do Estado português, que dura até ao final do mês. A Direção Geral do Tesouro e Finanças quer vender 34 imóveis e, com isso, conseguir um encaixe mínimo de 11,6 milhões de euros. Esta é uma nova tentativa do Estado de alienar património e aumentar as receitas públicas, sendo que em 2015 os resultados dos leilões ficaram abaixo dos objetivos.

A primeira destas sessões de hastas públicas estava agendada para hoje, com início às 10 horas, estando em venda 28 imóveis entre apartamentos, terrenos, garagens, lojas e escritórios localizados em sete distritos, escreve o Dinheiro Vivo.

No total vão à praça 28 imóveis cujo valor base ronda os 3,23 milhões de euros, especifica o jornal, referindo que o anúncio inicial deste leilão incluiu ainda um lote de oito escritórios em Coimbra, com um valor base de 272 mil euros, mas que seria retirado.

Já o valor base de licitação das vendas marcadas para 30 de abril ascende a 8,4 milhões de euros. Entre os edifícios colocados em hasta pública está o do Hotel da Guarda. Este imóvel foi adquirido pelo Turismo de Portugal à Câmara da Guarda em 2011 por 3,5 milhões de euros e surge agora com uma base de licitação de 1,7 milhões de euros. O comprador será obrigado a concluir as obras de recuperação e a iniciar a sua exploração (como empreendimento turístico) no prazo máximo de quatro anos.

Em 2013 (último ano para o qual existe dados), o Estado alienou 28 imóveis pelo valor total de 13,9 milhões de euros. Grande parte deste valor foi obtido com a alienação da residência do cônsul de Portugal em Nova Iorque, que estava instalada no Edifício Dakota, lembra o diário.

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