Remover o amianto que ainda resta nos edifícios públicos é o objetivo do Governo que vai constituir um novo grupo interministerial para resolver este problema, coordenado pelo Ministério do Ambiente. A Deco, que reclamou a iniciativa, defende que também seja criado um plano de ação para o setor privado, dado o elevado risco de doenças associado ao amianto. Em Portugal, cerca de 2015 edifícios públicos e perto de 600 mil edifícios ainda têm este material de construção, segundo estimativas do Instituto Nacional de Saúde.
O grupo de trabalho irá, em primeiro lugar, realizar um levantamento das intervenções prioritárias, seguido da obtenção de orçamentos sobre os custos de intervenção e devidas soluções de financiamento para as intervenções, elaborando depois um calendário para as intervenções.
O Expresso, que avança com a notícia, recorda que existe já um levantamento de todos os edifícios, instalações e equipamentos onde se prestam serviços públicos, coordenado e acompanhado pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF).
A Deco, que em fevereiro avançou com o pedido da criação deste grupo interminesterial, defende que se defina um plano de ação para os edifícios públicos, numa primeira fase, mas também para os privados.
De acordo com dados de 2008 do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, citados pelo semanário, há cerca de 600 mil edifícios com coberturas de telhas de fibra de cimento, material que contém na sua composição entre 10% a 15% de amianto.
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