O património da Companhia União Fabril (CUF), o gigante industrial que, no Estado Novo, chegou a ser o maior conglomerado da Península Ibérica, está em vias de ser classificado como de interesse arquitetónico e cultural pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC). Fundado por Alfredo da Silva, em 1908, o império industrial, com base no sector químico, escolheu o Barreiro para construir o seu complexo fabril.
Agora a DGCP decidiu, segundo o Jornal de Negócios, abrir o procedimento para a classificação de vários imóveis ligados à atividade industrial e à obra social da antiga CUF, contemplando a Casa Museu Alfredo da Silva, o antigo posto da GNR, o Museu Industrial e Centro de Documentação, o Bairro Operário de Santa Bárbara, o Mausoléu de Alfredo da Silva, entre outros edifícios industriais e sociais daquele complexo industrial.
Um despacho citado pelo jornal, com data de 8 de maio de 2017 e que deverá ser publicado na próxima semana em Diário da Repúblicao, realça a "importância deste raro conjunto de Património Arquitectónico ligado à indústria química, pioneiro entre nós, nas diversas componentes que abrangia".
Atualmente os territórios e equipamentos da antiga CUF no Barreiro estão a ser geridos pela Baía do Tejo, SA, uma entidade pública criada em 2009, cujo capital é totalmente detido pela Parpública.
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