
A Câmara Municipal do Porto (CMP) aprovou por unanimidade, na reunião do executivo camarário de 27 de junho, a proposta de aquisição do edifício do Teatro Sá da Bandeira, a mais antiga sala de espetáculos da cidade, pelo valor de 2,1 milhões de euros, exercendo o direito de preferência que tinha.
Segundo a autarquia, trata-se de um valor justo. Citado pela Lusa, Nuno Santos, adjunto do presidente da câmara Rui Moreira, revelou que a intenção do município é “manter o teatro com a função social e cultural” e não perder esse património.
Entretanto, e citado pelo Expresso, Rui Moreira adiantou que “caberá ao próximo executivo decidir o que quer fazer com o Teatro Sá da Bandeira”.
Em causa está um edifício histórico localizado na zona de proteção do centro histórico do Porto que não estava classificado e que em termos de Plano Diretor Municipal também não estava inscrita a função do exercício. Ou seja, o novo proprietário poderia reabilitar o imóvel e transformá-lo, por exemplo, num hotel.
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