
Os vistos "gold" já tiveram melhores dias e o investimento caiu no passado mês de julho. Ainda assim, o saldo total do ano continua positivo, tendo registado um crescimento de 14,8% nos primeiros sete meses de 2017, face ao período homólogo. A maioria do investimento total resultante da Autorização de Residência para a Atividade de Investimento (que chegou aos 656 milhões de euros em julho) continua a ser gerado pelos chineses.
Segundo os dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), citados pela Lusa, do montante captado em julho, a maioria continua a corresponder à aquisição de imóveis (57.760.317,22 euros), enquanto o critério de transferência de capital ascendeu a 2.019.651,66 euros. Foram atribuídos 98 vistos ‘dourados’, dos quais 96 pela compra de bens imóveis e dois pelo requisito de transferência de capital.
Nos primeiros sete meses do ano, escreve ainda a agência de notícias, o investimento angariado atingiu os 656.226.116,72 euros, mais 14,8% do que os 571.511.345,63 euros registados em igual período de 2016.
Imóveis continuam a gerar maior parte das ARI
Em termos acumulados – desde que este tipo de instrumento, que visa a captação de investimentos para Portugal, começou a ser atribuído, em 08 de outubro de 2012 até julho último -, o investimento ascendeu a 3.223.403.061,34 euros. Deste montante, 311.956.342,61 euros foram captados por via da transferência de capital e 2.911.446.718,73 euros mediante o critério da compra de bens imóveis.
Desde a criação deste instrumento foram atribuídos 5.243 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016 e 1.041 este ano.
A China lidera a lista de ARI atribuídas (3.472 até julho), seguida do Brasil (432), África do Sul (201), Rússia (179) e Líbano (103).
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